: ̗̀➛ Aquele com o café de ovelhas*ೃ༄

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Essa semana foi exaustiva, nunca se viu Catherine Yumi tão estressa. Normalmente eu não tenho dificuldade em criar batidas novas para as aulas de improviso, mas essa semana eu estava muito fora de sintonia com o mundo ao meu redor. Eu literalmente matei a aula de hoje e fiquei dormindo em casa desesperada por inspiração.

Passei horas ouvindo música olhando o teto do quarto naquela casa totalmente abandonada, todos estavam fazendo suas atividades diárias e só eu e Neide havíamos ficado em casa, e ela não é o que eu posso chamar de "companhia ideal".

Levantei para comer algo totalmente dispersa enquanto dançava ao som de um dos meus remixs, quem sabe eu não acho inspiração nas minhas obras, a gente tem que tentar de tudo antes de desistir.

— Cathy? — ouvi alguém me chamar e então virei para ver quem era.

— AAAH! — gritei surpresa ao dar de cara com Jimin que estava logo atrás de mim.

— Calma! Pra que me deixar surdo? — ele perguntou se afastando tapando os ouvidos.

— Por que sempre tem que se aproximar de mansinho? Eu sou cardíaca!

— Se você fosse mesmo já estaria morta! — ele respondeu e cutucou minha barriga fazendo cócegas.

— O que está fazendo aqui? Acabou o trabalho na empresa?

— Tirei uma pausa pro café e vim te buscar!

— E o que te faz crer que eu vou aceitar esse convite?

— Tem ovelhas nesse café!

— ... E o que estamos fazendo aqui parados? Anda logo, as ovelhas não vão se ver sozinhas!

— Você é estranha! Gosto disso!

— Você me ama na verdade!

Sai na frente para fora de casa e esperei ele na calçada. Tivemos que seguir andando uma vez que Jimin não tem carro e Sejin não pode se disponibilizar toda santa hora para nós levar aonde nos dá vontade de ir. Acho uma boa comprarmos bicicletas ou algo com rodas para nós locomover. Quem sabe um patinete.

Andávamos e andávamos e parecia que nunca chegaríamos. Minhas pernas já estavam doendo e quando qualquer carro passava por mim eu considerava pular na frente e ir sendo levada no capô até a cafeteria.

— Jimin porque a gente não pega um ônibus?

— Já estamos na metade do caminho! Não seja molenga!

— Eu não estou sendo molenga, eu sou molenga!

— Catherine! — ele parou de andar e ficou me encarando com cara de reprovação.

— O que? — perguntei manhosa e sem paciência.

— Vamos de uma vez! Pare de chorar tanto!

— Oppa! Me leva na canguta!

Amor a primeira vista  |  𝙼𝚒𝚗 𝚈𝚘𝚘𝚗𝚐𝚒Onde histórias criam vida. Descubra agora