O Caminho do Rei

A maldição Leviathan

Existe uma lenda na qual muitos anos atrás vários monstros foram liberados no mundo para que a raça humana fosse completamente dizimada. As tentativas dos Monstros puros foram frustradas por quatro garotos que cresceram na noite sem fim. Até hoje esses quatro garotos são conhecidos como Regicidas, um grupo de homens com o objetivo único de matar o Rei, destronar o Rei dos Monstros.
Esses homens só puderam participar dessa luta porque todos eles tinham o DNA de monstros em seu sangue. Um vampiro, um Elfo Negro, um Wendigo é um Leviathan.
Esses quatro monstros tinham algo em comum, eram monstros de Classe S, isso significava que eles eram capazes de controlar algum aspecto da realidade  como e o caso de Vampiros, que podem manipular a vida e a morte.
Leviathans eram monstros de Classe S por conta da Zona Abissal, um espaço criado quando os monstros ainda habitavam a terra, como eles eram originalmente do fundo do mar, usavam a Zona para descansarem de longos combates, ou para levarem suas presas e se alimentarem.
Quando os Leviathans deixaram de andar sobre a terra, a Zona Abissal continuou a existir. Quando a família Igarashi nasceu, ela passou a ter novamente uma importância.
Diferente dos originais, que precisavam nadar até o fundo do Oceano Para entrarem na zona, os Igarashi a visitavam rapidamente durante o seu teletransporte, já que a Zona, que não conhecia limites de tempo e espaço, era o que permitia que essa habilidade existisse, para começo de conversa.
Acima de tudo, esse espaço criou, com o nascimento de Karna, uma maldição chamada de Maldição Leviathan.
Todas as vezes que um Leviathan matava uma pessoa, a alma dessa pessoa não era mais livre para vagar entre os mundos do pós-morte, a partir de sua morte, ela ficava presa por correntes no fundo da Zona Abissal.
Como um tabu na família, a maldição foi pesquisada por muitos, e foi descoberto que haviam dois desenhos que interferiam diretamente na maldição. O primeiro permitia que alguém visitasse o espaço por algumas horas, o segundo permitia que você trouxesse algumas pessoas de volta do espaço, com a única exceção as pessoas que estavam presas lá há mais de 24 horas.
Como a família Igarashi passou a ser extremamente rígida após sua quinta geração, era completamente comum que pais mandassem seus filhos como punição para a Zona Abissal, e eram trazidos para casa depois de algumas horas.
Sabendo de tudo isso através de alguns diários escritos por outros representantes, Leona armou um longo plano após um dos seus olhos, e para que tudo isso desse certo, ela precisava da ajuda de várias pessoas.
Indo atrás de uma delas de cada vez, ela teve tempo de bolar como isso aconteceria, mas sua parte racional lhe questionava o que aconteceria se tudo desse errado.
Enquanto Leona enfrentava Indra no caminho do Rei, ela sabia que Indra vencer era algo plausível, mas que ela poderia vencer se mudasse algo naquela batalha. Se fosse um passo para o lado, se desconfiada de qualquer coisa.
Poderia dar errado, ela sabia que poderia dar errado, sabia que não podia confiar cem por cento no homem a sua frente, e sabia que ela seria uma das pessoas fortes para a luta final, mas ali, Leona aceitou perder.
E depois de perder, tudo foi um grande e específico vazio escuro.
Ela e Indra haviam conversado várias vezes sobre como eles iam proceder com os preparativos.
Ela acreditava nele, acima de tudo ela queria acreditar nele. O que os juntava era mais docwue um simples pacto feito há muitos anos e ela ia provar isso.
Sua mente não conseguia pensar ali, então ela vivia num mais profundo significado de inferno que durou quase pra sempre, se não tivesse durado apenas seis horas.
Então ela sentiu uma das correntes do seu corpo se desprender.

-Nesse mundo de feras, todos nós nos perdemos, eu sei que eu sou eu.

Ela reconhecia aquele juramento, e iria reconhecer independente de quando tempo se passasse, afinal, ela o fez com Indra quando eles eram bem menores.
Por ela sabia exatamente o que responder.

-Será que você é você?

Sua mente mudou e ela estava solta, a mulher estava agindo rapidamente, como se não tivesse o direito de respirar caso fizesse aquilo de forma errada.
Leona, Inca, Afonso, Sal e Chanda, os cinco foram libertos de suas correntes e viam uma pequena abertura de luz meio do escuro.
Eles pensavam no que estava acontecendo, mas não havia muito tempo para pensar, do outro lado da porta, Indra enfrentava um poderoso ser que emanava uma quantidade assustadora de energia.
Eles passaram pela porta, Leona criou um escudo de chamas ao redor de Indra imediatamente.
Os cinco acabaram de renascer, prontos para sua última batalha.