13 - dreams like memories

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Noah

1 mês depois

Eu tinha acabado de chegar da casa de Finn, era madrugada, quase 3 da manhã. Entrei em casa no maior silêncio que eu consegui, para não acordar meus pais e Chloe. Fiquei um pouco sentido, pois pensei que hoje seria o dia que Finn finalmente me contaria tudo o que acontecera entre eu e Sadie antes do acidente, como ele me prometera quando marcamos essa noite, mas ele não tocou no assunto, e eu não quis estragar o momento que estava muito bom, e que se fosse estragado, um clima pesado tomaria conta. Eu só... não aguentava mais a curiosidade de saber que alguma coisa acontecera entre nós dois, e não poder saber o que foi. Era quase uma tortura pra mim.

Fui direto para o meu quarto e lá dentro, fechei a porta e tirei apenas a camiseta, agora vestindo apenas uma calça de moletom. Fechei as cortinas e me enfiei no meio das cobertas, que fizeram meu corpo passar um por um baita choque térmico, por conta do frio que eu sentia antes de deitar na cama. Chequei meu celular uma última vez antes de apenas colocá-lo no criado-mudo e me virar para o lado contrário, pegando no sono em menos de 5 minutos.

Eu sabia que estava num sonho, isso era claro pois me lembrava de ter ido dormir, mas algo nesse sonho era diferente, era como se aquilo já tivesse acontecido...

Eu e... Sadie, era nitidamente ela quem estava comigo... nós estávamos na porta de uma casa, um de frente para o outro, e parecíamos nos despedir.

 É a segunda vez seguida que eu te deixo em casa, já 'tá virando rotina.  eu disse, e ri.

 Eu não acho ruim se virar rotina.  ela se aproximou mais de mim, e o calor de seu corpo perto do meu acelerou meu coração e eu senti que ele podia, a qualquer momento pular do meu peito.  Vai ser assim quando estivermos namorando.  ela sussurrou no ouvido e se afastou novamente. Meu corpo inteiro se arrepiou. — Eu tenho que ir...  falou começando a tirar o suéter que usava. Eu conhecia aquele suéter, ele era meu o meu suéter.

Então de repente, o cenário do sonho mudou, para um totalmente diferente. Nós estávamos num lugar muito barulhento, cheirava a vários tipos de comida juntos, como se tivessem misturado algodões doces, cachorros quentes e pipoca num liquidificador. Não era ruim. Eu sabia onde nós estávamos, era um parque de diversões, mas... por que nós estávamos ali?

Sadie andava ao meu lado e eu vi então ela abraçar seus braços, provavelmente sentindo frio. Usava apenas uma blusa de alcinha e a noite não estava quente. Seus cabelos voavam tampando seu rosto de ver em quando.

 'Tá com frio?  perguntei vendo o movimento dela, que assentiu.

 Eu devia ter ouvido minha mãe quando ela me disse pra pegar a jaqueta. -riu.

Tirei meu suéter e estendi para ela.

 Eu não 'tô com frio mesmo. eu dei um sorriso e Sadie pegou o suéter da minha mão, sorrindo.

Vê-la vestindo o meu suéter foi a cena mais linda que jamais havia visto.

 Eu acho que ficou um pouco grande.  levantou os braços mostrando quanto das mangas sobrava, o suéter ficava enorme nela, rindo. Era impressionante como ela fazia eu me apaixonar mais a cada gesto.  Obrigada, Noah.

 Não tem de quê.  sorri para ela, que retribuiu. Aquela cena podia nunca acabar.

Mais uma vez, o cenário ficou completamente diferente. Nós estávamos no mesmo lugar, mas agora era... pequeno e apertado. Conforme as coisas foram ficando mais nítidas, eu entendia que nós estávamos em uma das cabines de uma roda gigante. Ninguém dizia nada, apenas olhávamos a vista que nos mostrava uma enorme parte da cidade, que era muito linda. Meus olhos deslizaram para Sadie sem que eu mesmo tivesse controle e a observaram por alguns segundos, até que ela começou a falar e eu consegui levar meu olhar para outro ponto, fingindo muito convincente de que não estava a olhando.

 O meu pai me trazia aqui quando eu era criança.  olhei-a, com atenção. — Nós passávamos o dia todo aqui, e no final, ele sempre me dava um sorvete de uma das barraquinhas daqui.  sorriu.  Eu sinto falta dele.

 O que aconteceu com ele?

— Ele morreu quando eu tinha 11 anos. — o sorriso vibrante dela, aquele sorriso que fazia eu querer sair correndo de medo, mas ao mesmo tempo me fazia querer apenas apreciá-lo durante um dia inteiro, agora não se fazia presente mais.

— Me desculpa, eu não sabia.  disse, culpado.

 Tudo bem, você não tinha como saber, e eu não tenho problemas em falar sobre isso, fica tranquilo.  ela me olhou.

As coisas aconteceram muito rapidamente, e para mim, foi até difícil de digerir. O que eu sei, é que de repente, eu havia beijado ela, e então, eu acordei, ofegante, suando e... querendo que eu nunca tivesse acordado. Tirei os edredons de cima de mim pois agora, meu corpo estava naturalmente quente. Me sentei na beirada da cama e olhei as horas em meu celular. Aquilo tudo havia durado 1 hora e meia. Eu coloquei o celular novamente sobre o criado e fui ao banheiro. Escorei minhas mãos sobre a pia enquanto ainda não respirava muito bem. Me olhei no espelho e liguei a torneira. Com as mãos, eu molhei o meu rosto que estava completamente suado. Com a minha respiração regulada novamente, voltei para a cama e peguei meu celular. Abri o chat de Finn e digitei apenas "a gente precisa conversar", e então enviei a mensagem. Algo me dizia - e era algo sério demais pra que eu não levasse a sério - de que aquilo não tinha sido só um sonho, e se não tivesse sido mesmo só um sonho, eu tinha que falar urgentemente com a Sadie.

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oi gnt q sdd de escrever isso aqui, nao sei msm oq vai ser de mim quando essa fic acabar 🤧❤

eu qria mais uma vez (acho q pela terceira vez ja) pedir desculpa pelo sumiço, ultimamente as coisas estão mt conturbadas pra mim e olha que milagre, eu consegui um tempinho hj :)

a minha inspiração a algum tempo decidiu só q nao qr mais estar aqui cmg, então quando eu consigo escrever é um milagre.

nao vou mais dizer "juro q pretendo ser mais presente e postar com mais frequência e pipipi popopo", pq smp q eu digo isso, nunca cumpro... então vou dizer só,

ate a proxima,

eu amo demais voces,

- grxzrschnwpp





untouchable angel | soahOnde histórias criam vida. Descubra agora