Você é bem esperto para um cabeça de passarinho Tokoyami

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Olha galerinha, eu vou terminar de postar os cap aqui, bem no spirit já está terminado, mas vou terminar aqui

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As aulas haviam voltado e tudo voltou ao normal, os alunos passavam pelo estabelecimento dos meus pais, o lugar era uma cafeteria perto da escola Yuuei e assim tinha um bom movimento por conta dos jornalistas frustrados e alunos depois das aulas que iam ali para conversar, fazer suas lições ou apenas tomar um café. No período da manhã minha irmã mais velha e minha mãe que cuidavam da loja, o movimento era bem menor e assim apenas as duas davam conta do lugar claro com a ajuda de alguns funcionários; já durante a tarde eu e meus irmãos mais velhos que ficávamos tomando conta e ao anoitecer todos ficávamos juntos ali e as vezes um ou outro dos meus irmãos entravam em casa para fazer suas lições. Assim era todos os meus dias, meu pai sempre ajudava junto com quem era contratador, de acordo com o horário era o número de empregados. A loja e a nossa casa eram juntas sendo assim na parte de baixo ficava o ganha pão e encima onde dormíamos, era bem conveniente já que não gastávamos com locomoção para a loja, mesmo que houve alguns problemas em morar em cima de onde trabalhava nada que não pudesse ser superado.

Enfim hoje era o primeiro dia de aula, eu queria estudar na Yuuei e como havia uma aliança entre a escola e a cafeteria entrei lá, não na turma de heróis em um curso normal de ensino médio mesmo, o mundo já estava saturado de heróis e meu sonho nunca foi esse. Como era primavera as flores rosas que rondavam a escola caiam e faziam aquele momento parecer magico perante meus olhos, havia muitas pessoas ali cada uma indo ver sua sala, assim fui fazer o mesmo e estava na sala 1-A do ensino médio normal. Não tinha tantas pessoas na minha turma e ao entrar na sala pude escolher um bom lugar, fiquei na fileira da parede na quarta carteira e assim podia enxergar a lousa e conversar também.

Depois daquele dia o trafego de clientes aumentou um pouco devido a volta das aulas, cada dia era igual ao anterior, ia para a escola cedo depois trabalhava durante a tarde até a noite e ia dormir e as lições eu fazia nos poucos minutos livres que tinha. Tudo se tornou monótono e sem graça, me sentia decepcionada com aquilo, justo quando minha adolescência finalmente chegou teria que me tornar adulta tão rápida. Até gostava de estar na Yuuei mas a rotina me consumia e as minhas amigas me contavam as novidades e eu nunca tinha nada para contar. Assim se passaram os primeiros meses, quando as férias chegaram não sabia se ficava feliz em finalmente ter algo para contar as minhas amigas já que a Yuuei havia sido invadida e realmente parecia um sonho ou um pesadelo aquilo; parte de mim estava feliz por ter algo de interessante para contar já que toda minha vida nada aconteceu e sempre foi mais do mesmo todo dia, e agora tinha algo para falar mesmo que fosse ruim para a escola e tenha prejudicado alguns alunos, senti que aquilo poderia ter mudado minha vida de alguma forma senti como se aquilo fosse um marco na minha linha temporal. Naquele dia as aulas eram externas e fomos para um lugar que ficava ao lado de onde ocorreu a briga, por ser de uma escola de heróis vez ou outra treinávamos com nossos poderes em caso de emergência, quando o menino de óculos que corria muito apareceu logo fomos tentar ajudar, assim parte da sala foi atrás de mais ajuda e quem tinha poderes mais fortes foram tentar ajudar; por conta do meu poder fui ajudar eles, juntamente com nossos professores e por fim vencemos aquilo. No meio daquela bagunça pude ver heróis e aspirantes a herói trabalharem e de alguma forma uma chama se acendeu em mim, queria poder ajudar eles de alguma forma, mas meu poder não era eficiente em combate, e agora me perguntou por que eu fui lá se meu poder não era ofensivo? Eu curava as pessoas, só que isso consumia as minhas energias e não a deles como acontecia com a Recovery Girl, para reabastecer minhas energias era apenas me alimentando de algum açúcar e esse quanto mais doce melhor. Meus estudos sempre foram com o objetivo de ajudar nos hospitais e assim nunca havia se passado na minha cabeça ir para o campo.

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