STAY • joaley (em revisão)

21° capítulo | não pode escolher por mim

Acordo com um enjoo e me levanto correndo em direção ao banheiro.

Me abaixo em frete da privada e ponho para fora todo o meu almoço.

Sinto alguma coisa me incomodando e olho para a minha barriga.

Levo um susto e me jogo para trás. A minha barriga está completamente enorme!

Eu estou grávida?

Como eu posso estar grávida?

Bailey surge do nada eu parece fazer a mesma cara de desentendido que eu.

- Você sabe que eu não vou assumir esse filho, não é?

O que?

Corro os meus olhos pelos os cantos e minha cabeça fica confusa de mais para raciocinar direito.

- Eu sou muito novo e tenho uma carreira pela a frente. Uma criança vai atrapalhar tudo!

- O que... como assim?- me ajoelho tentando entender como é que eu vim parar aqui

- Eu não quero mais você, acorda!

Bailey sai e eu fico sozinha olhando para a sala que vai ficando cada vez maior.

*Joalin POV*

- Ei, Joalin, acorda.

Abro os meus olhos e dou um suspiro de susto.

Bailey está do meu lado estalando os dedos em frente do meu rosto.

- Tá tudo bem?

- Que?- falo meio grogue

- Joalin, você está bem?

Automaticamente olho para a minha barriga e fico aliviada por ela não está enorme.

- Onde nós estamos?

- Chegamos no resort. Você dormiu a viajem inteira, tive que te acordar.

- Então essa é a realidade?- olho para os lados tentando me localizar

- Joalin, do que você está falando? Esta tudo bem mesmo? Porque eu posso te levar em um hospital...

- Não, tá tudo bem. Não precisa.

- Tem certeza? Eu tô te achando meio estranha.

- Tenho sim, é só fome.

- Ah, então esse não é o problema. - ele sorri e pega uma embalagem enorme do McDonald's - Comprei dois mcchicken para você.

Bailey me entrega a sacola e eu abraço ele com força aliviada por não estar naquele sonho novamente.

Saio do carro comendo o meu maravilhoso hambúrguer, Bailey me acompanha e nós entramos no resort. Por aqui nada mudou, parece que nem saímos e ficamos um dia fora.

Aperto o botão do elevador na mesma hora que o Bailey e o meu dedo pressiona o dele sem querer. Bailey já vê isso como uma deixa para segurar a minha mão.

Eu gosto disso.

O elevador chega e entramos.

Fico em silêncio ainda lembrando daquele sonho. Tento não me lembrar, mas isso está martelando na minha cabeça.