、一 Dei minha flor à um desconhecido? ,

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Olá, me chamo Lana, me chame como quiser. Tenho 22 anos e sou universitária. Nunca tive muito tempo para sair com os amigos, pra ser sincera, nunca tive muito tempo para mim, nem em dias de sábado; Nos dias de sábado eu ocupo o meu tempo estudando, mas eu te pergunto, quem faz isso? Absolutamente ninguém! Sábado é um dia para você se divertir, fazer o que bem quiser. Mas enfim, o caso não é esse.

Novamente, acordo as 07:30, levanto da cama com dificuldade, sentindo que a qualquer momento iria desabar no chão e dormir ali mesmo. Me dirigi para o banheiro, tomando um banho quente e relaxante. Saí do banheiro e segui para o meu quarto, ali, abrindo o guarda-roupa. Escolhi uma roupa normal, uma calça jeans e uma blusa de botões branca, algo perfeito para se usar na faculdade.

Segui para a frente do espelho, assim começando a fazer uma maquiagem leve em meu rosto, apenas para dar um jeito na minha cara mesmo, mas aposto que nem isso ajudaria a tirar a minha cara de morta neste momento.

Respirei profundamente, logo ajeitando alguns de meus livros dentro de uma bolsa. Mais um dia normal de uma universitária, tudo horrível. Olhei em meu relógio de pulso as horas, meu deus, 08:00. Talvez eu nem chegasse à tempo na aula.

Rapidamente agarrei a bolsa que estava sobre o chão e andei em passos rápidos até a porta, a ultrapassando, e enfim, indo para a faculdade, bleh. A faculdade não era tão longe da minha casa (ainda bem), era só caminhar um pouco que logo, logo eu estaria lá. O processo de ida para lá foi normal, como sempre.

Após chegar na faculdade, ultrapasso a porta de entrada, dando de cara com o corredor vazio.

- Merda... - Resmungo baixinho, assim correndo pelos corredores atrás de minha sala.

Finalmente encontro minha sala, levantei os braços em comemoração, assim ultrapassando a porta, dando de cara com algumas pessoas me olhando e o olhar sério do professor sobre mim.

- Chegou atrasada mais uma vez, Lana banana. - O professor fala com simplicidade, logo percebo algumas pessoas rindo desse "apelido".

Suspiro profundo e apenas ignoro a existência dele aqui, aquele era o professor mais chato, não podia ser um professor gatinho nesse tempo?

Acordei de meus pensamentos, assim seguindo até a minha cadeira, me sentei ali, fazendo um gesto entediante, enquanto olhava o relógio que tinha ali. Ainda bem que hoje é sexta-feira, não precisarei mais passar por isso amanhã.
As horas se passaram lentamente, era realmente o inferno dentro daquela sala, e a quantidade de trabalhos que os professores passavam era abominável. Depois de tanta coisa nessa sala, finalmente o som do sino ecoou por toda a sala, assim, fazendo que os alunos ficassem em silêncio por 1 segundo, logo andarem calmamente até a saída, e é claro, não deixei de fazer o mesmo.

Caminhei em passos lentos para fora daquela sala, que mais se parecia com uma prisão. Respirei o ar de fora, assim sorrindo de canto. Andei pelos corredores sem pressa, enquanto pensava na vida. Presa em meus pensamentos, rapidamente fui sacudida por alguém, o que me fez acordar para a vida.

- Heey Lana, acorda garota! - Minha amiga disse, dando um leve tapinha em meu rosto.

- Pra que isso, Isa? - Falei em um tom sarcástico, logo soltando uma risadinha baixa, fazendo ela rir também.

- Então, banana, o que vai fazer nesse sábado? - Ela diz, com as mãos apoiadas em meus ombros.

- Bom, o de sempre né, vou dar uma estudada pro seminário da próxima semana. - Falei com simplicidade, enquanto encarava a mesma.

- Lana? Tá tudo bem? - A garota disse, estalando o dedo próxima de meu rosto.

- O quê? Quer que eu faça o que? - Digo.

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