⚠️|Aviso: Caso você, leitor, que não goste deste tema em que envolve certo membro da família, por favor, recomendo que não leia este capítulo.
×-×-×-×-×-×-×-×-×-×-×-×
Naquele momento, eu estava sentada sobre uma cadeira de balanço, enquanto tinha uma taça de vinho em minha mão direita. Meus familiares dançavam alegremente sobre a sala um tanto extensa dali, e eu somente os observava com um semblante entediado. Girei lentamente a mão direita, avistando o líquido colidir com a lateral da taça. Olhei uma única vez para o relógio de pulso no qual eu usava, vendo ser exatamente 22:44.
Hoje era dia 24 de dezembro, com certeza a véspera de natal mais sem graça que eu já pude presenciar, não era de se esperar passar na casa de meus tios, junta de minha família. Nada conseguia me animar em uma data tão especial, e o único motivo pelo qual resolvi vir para cá, com certeza não voltaria hoje para casa. Sim, o meu primo.
Ele deve está passando a véspera com seus amigos ou sua namorada, o que acho mais provável, e julgando pelo horário, eles com certeza estão aproveitando esta data tão especial do melhor jeito possível. Pensar naquilo me deixava um tanto angustiada, já que acabei retraíndo alguns sentimentos por ele, pior coisa que já me aconteceu. Sei que aquilo era errado, eu nunca vou poder tê-lo, mas não tinha como impedir isso, apenas me ocorreu, e infelizmente, eu terei apenas que desejá-lo. Tentava me acostumar com aquele sentimento, mas nada adiantava, a cada dia que se passa, eu me sentia cada vez mais atraída pelo homem, à todo momento eu necessito deste.
Após certo tempo presa em meus pensamentos, levantei-me em um solavanco da cadeira, pondo a taça sobre a mesa próxima. Fitei uma última vez ao redor, desejando ver a qualquer custo meu primo, mas como esperado, nem um sinal dele. Decidi que iria para o meu quarto, tomar um longo banho e esquecer estes pensamentos melancólicos. Um pouco cabisbaixa, segui em direção à escada que levaria direto ao meu quarto, quando ouço um ranger da porta central. Eu pouco me importei de princípio, até ouvir o nome dele ecoar por todo o cômodo, fazendo-me arregalar os olhos. Me virei subitamente em direção a este, e logo meus olhos caíram sobre a figura masculina.
Ele cumprimentava de modo angelical nossos parentes, sempre mantendo seu sorriso encantador sobre o rosto. Ele continuava a conversar com todos, sem ainda sequer notar minha presença. Senti uma leve pitada de felicidade me atingir, até surgir das costas deste uma garota de cabelos dourados.
— Oh, Rafael, então essa é sua namorada? - Minha tia havia dito entre um sorriso contente.
— Sim, sim. Faz um bom tempo que queria a apresentar para a família. Está é a Juliana, faz um tempo que estamos namorando, conheci ela no clube de vôlei. - Rafael diz, segurando com leveza a mão de sua namorada.
— Então, seja bem vinda à família, Juliana. Espero que faça meu filho feliz. - Foi a última coisa que minha tia disse, antes de todos começarem a rir.
Eu observava tudo de longe com um semblante meio enojado. Uma leve pitada de raiva me atingiu, aquilo doeu mais do que eu esperava, mas quanto à isso, eu jamais poderia fazer algo. Um pequeno vento alastrou-se ao meu lado, foi quando percebi que ambos passaram de mãos dadas. Quando ele percebeu que eu existia, deu meia volta junto com a garota, acenando para mim com seu sorriso de sempre.
— Ah, olá, Vivi, que bom revê-la. Está tudo bem? Você parece um pouco assustada, até mesmo triste. - O homem dos cabelos de chocolate diz, pondo sua atenção sobre mim, e eu jurava neste momento eu poderia cair dura no chão.
VOCÊ ESTÁ LENDO
˗ˋˏ Contos Eróticos ˎˊ˗
FantasyOs contos citados são apenas para divertir os leitores, então eu aceito sugestões de temas ou de nomes para que eu possa criar novos cenários. Lembrando que, plágio é crime! Esta é a história original, caso encontre uma cópia desta, por favor, denun...