Capítulo 1

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Pessoas apressadas levando as caixas para o carro. Correndo   contra o tempo que está passando em uma rapidez enorme.

Três malas estão na minha frente, cheias de roupas, sapatos e livros. Posso dizer que tenho mais livros do que roupas afinal.

Pego minhas malas e desço as escadas. Pelo menos uma coisa eu tenho que fazer já que meus pais nem se importariam em me deixar  aqui no brasil e se mudarem só os dois para os Estados Unidos. Eles nunca se importaram comigo de verdade. Eu fui criada como uma empregada e só estão deixando eu ir com eles porque é conveniente.

Uma vida triste, a minha, vocês devem estar pensando, mas para falar a verdade eu nunca me importei com esse tratamento deles.
Sempre fui quieta e quando me mandavam fazer alguma coisa eu simplesmente ia lá e fazia, sem contestar.

Coloquei minhas malas no carro e sentei no Banco de trás. Botei meu fone de ouvido e selecionei  uma música qualquer. Só não queria escutar a voz deles. Por fim eles entraram no carro. Meu pai no volante e minha mãe no carona.

Depois de um tempo chegamos no aeroporto. Deixamos o carro no estacionamento porque a irmã da minha mãe iria buscá-lo depois. Pegamos nossas malas e fomos fazer o check-in. Nosso voo vai sair 10:00 da manhã, mas nós  chegamos nove horas porque tem que chegar com uma hora de antecedência.

—Atenção senhores passageiros do voo 124. Dirijam-se para a sala de embarque.— Era o nosso.

Fomos para a sala de embarque e meus pais resolveram lá os negócios com documentos que eu não faço a mínima ideia do que seja. Enfim embarcamos no avião. Sentei em uma cadeira do lado da asa do avião. Meus pais ficaram umas cinco cadeiras a minha frente e do meu lado tinha uma idosa. Só fiquei lá escutando minha música e logo senti minha pálpebras ficarem pesadas, minha vista escureceu e eu dormi.

                                                   ***

Acordei com a voz do piloto dizendo qua ja tínhamos chegado no nosso destino. Todos foram saindo pouco a pouco e por último eu saí. Meus pais já estavam me esperando la fora e quando cheguei perto minha mãe falou:

—Finalmente!Vamos logo que eu quero ver a casa.

Pegamos nossas malas e saímos do aeroporto. Pegamos um táxi e fomos para a tal casa que minha mãe falou. Ela está super ansiosa para ver a casa que meu pai comprou. Ele e minha mãe são ricos , digamos assim, eles são donos de uma concessionária então ganham muito dinheiro. Uma vida de luxo eles tem. Sim, eles. Como eu disse, não passo de uma empregada.

  Chegamos e eu realmente me surpreendi com a casa. Ela é enorme ,tem uma piscina gigante e logo na frente tem um jardim de tirar o fôlego.

  Entramos nela e realmente vou ter que admitir que minha mãe tem um bom gosto para casas, apesar de eu ter achado sem necessidade ter uma casa tão grande.

Fui para o quarto que será meu quando eu começar a decorar porque ele não tem nada e meus pais provavelmente não vão me ajudar.

  O quarto não era grande e nem pequeno. Digamos que ele tem um tamanho mediano.

Deixei minhas coisas no quarto e fui andar por aí sem rumo. Se eu tiver alguma chance de sair de perto dos meus "queridos" pais eu vou aproveitar.

Andando pelas ruas dos Estados Unidos eu reparei na beleza do lugar. Cheio de árvores e o estilo das casas é realmente encantador.

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Estava andando distraída até que vou de encontro com alguém.

—Ui!—Caímos as duas no chão.

—Desculpe. Eu estava distraída— falei  para a garota que estava caída ao meu lado e ajudando ela a levantar.

—Não tem problema. Eu sou muito desastrada. Meu nome é Júlia— falou me estendendo a mão.

—O meu é Lindsey.—falei apertando a mão dela.

—Você é nova aqui não é?

—Sim. Cheguei hoje.

—Ata. Você já se matriculou em alguma escola?

—Já. Eu fiz a matrícula antes de vir pra cá. Vou estudar na The Pennington School.Consegui me matricular lá, que é uma escola particular, com o dinheiro do trabalho de babá que eu fazia no Brasil. Como eu não era sustentada pelos meu pais tive que arrumar um emprego.

—Que coincidência! Eu também vou estudar lá.—falou com uma certa animação.

—Legal. Então a gente se vê por ai. Tchau!— falei

—Tchau!— disse e saiu caminhando.

Tomara que nessa escola seja diferente da outra. Sempre fui considerada "a esquisita" porque eu não faço amizades muito fácil então eu era meio que uma antisocial.

 

Andei mais um pouco até que parei em frente á uma loja qua tinha um papel escrito.

Contrato babá para cuidar de uma menina de 4 anos. Não precisa de experiência. O salário será falado na entrevista. Se estiver interessado(a) ligue para o número: **********.

Salvei o número no meu celular e voltei andando para casa porque já estava anoitecendo.

                                                  ***

Chegando em casa deparei com meu pais na sala e em volta tinham vários móveis.

—Como conseguiram tudo isso?

—Compramos antes de vir pra cá. Os seus estão no seu quarto. Só precisa montar.—falaram e eu fui para o meu quarto.

Quando entrei vi que minha cama já estava montada mas o guarda roupa e minha penteadeira estavam desmontados. Então começei a montar tudo.

Depois de muito sacrifício consegui montar e organizar todas as minhas coisas. Fui tomar um banho pois estava toda suada e logo depois deitei para dormir.

Amanhã será meu primeiro dia de aula. Não estou ansiosa nem nada, mas o meu subconsciente me faz ficar em claro por um bom tempo pensando se essa escola será diferente. Tomara que seja. E amanhã vou ligar para o número da proposta de emprego.

Depois de tanto pensar, adormeci.

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Oii gente!

Como prometido, finalmente saiu o capítulo 1.

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Meu Anjo da Guarda.Onde histórias criam vida. Descubra agora