Capítulo 11

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Capítulo não revisado.

Hoje se passa um mês depois do meu primeiro beijo com o Lorenzo. Até agora, a gente não ta namorando, mas estamos ficando cada vez mais próximos. Tudo anda bem. Bom, quase tudo. A avó da Julia anda muito doente. Os exames que ela tinha feito saíram uma semana depois da minha amiga me contar que a avó dela tinha passado mal. Infelizmente, ela foi diagnosticada com tuberculose, uma doença raríssima, mas que por azar ou obra do destino, ela acabou pegando. Minha amiga anda muito triste. Ela pode até não demonstrar, mas eu a conheço o suficiente para saber a pressão que ela está sofrendo, porque ela é a unia que cuida da avó.

Termino de colocar o uniforme do colégio em Alice e começo a pentear seu curto cabelo ruivo, o qual ela herdou da mãe.

—Lindy?

—Oi?

—O papai vai voltar pra casa?— me olhou pelo reflexo no espelho de sua penteadeira.

—Acho que não meu amor. —respondi, terminando de amarrar seu cabelo em um rabo de cavalo.

—Eu sinto falta dele. —Disse olhando tristemente para baixo.

—Eu sei princesa, mas olha... O seu pai falou umas coisas muito feias pra sua mãe, e ela ficou muito triste com isso.

—A mamãe ta triste?

—Um pouquinho.

—Então quando ela chegar vou dar um abraço bem apertado pra ela ficar feliz. — falou parecendo satisfeita com a sua idéia de alegrar Angelina.

—Ela vai ficar bem feliz.—falei confirmando sua idéia.

Depois de ter terminado de arrumar Alice, fico esperando a mãe dela na sala junto com a pequena. Não demorou muito e escutamos o barulho da porta se abrindo. Angelina entrou e foi surpreendida com uma ser humaninha abraçando-a pelas pernas.Demorou um segundo para ela perceber que era Alice.

—Nossa, que abraço gostoso.—disse pegando sua filha no colo e a abraçando.

—Mamãe, você ta feliz agora?— perguntou olhando nos olhos da mãe.

—Agora estou, meu amor.—falou colocando Alice no chão e vindo em minha direção.

—Bom dia, Lindy

—Bom dia Angel— dei esse apelido para ela, pela sua aparência angelical.

—Pode ir para casa.—me dispensou e eu fui embora.

Cheguei em casa e me deparei com minha mãe cozinhando, o que é um milagre já que ela nunca faz nada dentro de casa.

—Oi filha.— veio em minha direção e me deu um abraço. Fiquei intacta no meu lugar. Não fiz nada. Estava perdida demais no que minha mãe tinha acabado de fazer.

—Oi.— falei e me desprendi do abraço.

—Você vai almoçar agora? Fiz um estrogonofe delicioso.—Ta aí duas coisas que nunca aconteceram comigo. Um, minha mãe me dar um abraço e dois,estar cozinhando.

—Vou mas primeiro vou me arrumar pro colégio.— Subo as escadas e quando entrou no meu quarto, vou direto para o banheiro. Deixo a água quente cair nas minhas costas. O tempo está um pouco frio então o banho gelado vai ficar pra depois. Termino meu banho e coloco minha roupa de sempre. Quando acabo de pentear o meu cabelo, vejo o diário, que a muito tempo não leio, em cima da minha penteadeira. Lembro do mistério que tenho que resolver, tenho que descobrir o porquê do nome da minha avó estar nesse livro.

Desço as escadas e vou para a cozinha. Sento na bancada e observo minha mãe cozinhando e cantando uma música que eu amo, ocean.

— O que achou?— minha mãe pergunta quando termino de comer e coloco o prato na pia.

—Estava ótimo.— Pego minha mochila e vou em direção a porta.

—Espera! Eu te levo.—pegou a chave do carro e saiu comigo de casa.

Ela está estranha, alguma coisa está acontecendo e eu vou descobrir oque é. O trajeto todo ela puxou assunto comigo, e pra não deixar no vácuo respondi com respostas curtas e diretas. Chegamos na escola e antes eu sair do carro ela disse:

—Boa aula, filha.—disse e foi embora.

—Que estranho.—penso alto e vou para a sala de aula.

Entrou na sala e vejo que tem pouca gente na sala. Vou em direção a Julia e Lorenzo.

—Oi.— sento do lado da Julia, atrás do Lorenzo.

—Oi—falam em uníssono. O garoto de olhos pretos, por quem eu me encantei, vira para trás e me dá um selinho demorado.

—Eu não to segurando nem vela, é uma tocha olímpica.— Dramatizou e eu ri.

—Dramática ela.—falei e ela mandou língua pra mim.

—Enzo, quando vamos terminar de organizar o trabalho?—Dei esse apelido nele faz pouco tempo.

—Vai na minha casa hoje, aí a gente termina de fazer.—disse e eu assenti com a cabeça.

As aulas só duram quatro horas mas, para mim, foi uma eternidade. Soltei um suspiro de alívio quando o sinal tocou. Todos foram saindo da sala e eu sai por último para não ser atropelada por aquele tanto de aluno.

Sai da escola e como já estava meio escuro eu não nqueria ir sozinha. Ainda não tinha esquecido do trauma que sofri a um tempo atrás. Graças a Deus, Lorenzo apareceu do meu lado e foi me acompanham até em casa.

—Entra comigo, aí a gente já terminou logo o trabalho.

—Acho que sua mãe não vai ficar muito feliz com isso—falou inseguro.

—Vamos, hoje ela está de bom humor.

—Ta bom.—Fiz uma dançinha da vitória e ele gargalhou espontaneamente.

   

***

—Finalmente!— falei quando terminamos, depois de um longo tempo, de fazer o trabalho.

—Sabe. Acho que a gente pode fazer outra coisa agora.—Lorenzo disse se aproximando de mim.

—Tipo o que?— Me beijou como sua resposta.

Ficamos naquela troca de beijos até tarde da noite. Ele foi embora e eu fui tomar banho. Depois de estar pronta para dormi, olhei para o diário. Minha curiosidade falou mais alto e eu o peguei. Queria descobrir esse mistério o mais rápido possível, e acho que as respostas que procuro estão nesse livro.

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Oii gente! Desculpem o atraso em postar, é que essa semana tem sido muito corrida para mim.

Bom, espero que tenham gostado do capítulo.

Se gostaram deixem o voto.

Meu Anjo da Guarda.Onde histórias criam vida. Descubra agora