—Lindy?—Alice me chamou enquanto eu arruma o seu quarto, que tinha brinquedos por toda parte.
—Oi—respondi.
—Vamos tomar sorvete?— disse animada.
—Vamos. Mas antes me ajuda a arrumar esses brinquedos.— falei e ela assentiu.
Terminamos de arrumar tudo e saímos de casa. No caminho Alice não parava de falar das amigas novas que tinha feito no parquinho que a mãe a tinha levado. É tão bom ver ela fazendo novas amizades. Ela não tem irmãos então não tem com quem brincar em casa.
Chegamos na sorveteria, que era perto de casa, e pedimos os sorvetes. O meu de flocos e o dela de chocolate.
Depois de pagar a gente sentou no Banco do parquinho, que era em frente á sorveteria.
Ela continuou falando sem parar. Parecia que os assuntos de conversa dela nunca acabavam. É não á julgo. Nessa idade eu também era assim. Afinal, qual é a criança que consegue ficar de boca fechada por muito tempo?
Quando deu dez e quarenta fomos para a casa dela. Ela tinha escola de tarde e eu também.
Deixei Alice em casa com o pai dela, que já tinha chegado, e fui para casa. Por todo o caminho fui ouvindo música mas mesmo assim senti alguém me seguindo ou vigiando em algum canto. Apressei os passos e quando cheguei na porta de casa tratei de rapidamente entrar.
Subi para o meu quarto e fiz minhas higienes como todo dia e coloquei uma roupa básica, blusa branca, calça jeans e um tênis preto.
Só peguei uma maçã na fruteira e fui para a escola. Hoje como é quarta-feira tem aula de educação física, uma coisa que eu não gosto, já que é a unica disciplina que tem uniforme, o qual é curtíssimo, e citando que não sou nem um pouco boa em esportes.
Cheguei na escola e já fui direto para o vestiário. Abri a porta e percebi que tinham poucas meninas então coloquei o uniforme rapidamente. Senti uma agonia quando coloquei aquele uniforme curto. Não porque eu tenho um corpo feio, longe disso, eu sou um pouco magra e com curvas, mas eu me sinto muito exposta.
Entrei na quadro e me juntei a Júlia, que já estava se alongando, e começei os exercícios.
A próxima aula foi de história então depois que acabou a educação física eu e Júlia trocamos de roupa e fomos para a sala.
Todos foram entrando e sentando nos seus devidos lugares até que Lorenzo chega e senta ao meu lado.
—Oi— Ele diz olhando para mim.
—Oi— falei tímida colocando o cabelo atrás da orelha.
—Aqui está.— disse me entregando um livro.
Romeu e Julieta.
—Quando que a gente pode fazer?— perguntei para ele.
—Você pode ir na minha casa hoje, a gente faz lá.— falou e eu concordei mesmo estando me repreendendo por ir na casa de alguém que eu mal conheço.
—Pode me passar seu endereço?— falei e ele anotou em um papel e me deu.
O sinal tocou indicando o final das aulas e eu agradeci porque as aulas de história são as mais chatas.
Cheguei em casa e nem troquei de roupa. Joguei a mochila no sofá e fui direto para a cozinha. Fiz arroz e estrogonofe, que é bem rápido e prático de fazer, e comi.
Depois de comer fiquei mexendo um tempo no celular até decidir ir tomar banho.
Relaxei quando a água morna caiu em minhas costas.
Tomei um longo banho e coloquei um macaquinho florido. Peguei meu celular, o livro e fui para a casa de Lorenzo. Como a casa dele era longe eu tive que pegar um táxi.
O carro parou em frente à uma casa enorme. Paguei o motorista e fui em direção a porta. Toquei a campainha e ele abriu a porta.
Ele estava sem camisa e com uma bermuda jeans. Evitei olhar ao máximo para seu abdômen extremamente definido.
Ele deu espaço para eu entra e assim o fiz. Os móveis eram todos de estilo rústico. Pelo visto ele gosta de coisas antigas.
—Vem—Ele me chamou e eu o acompanhei.
Chegamos na sala e sentamos em um dos sofás enormes que tinha ali.
Conversamos um bom tempo para escolher as falas. Escolhemos um cena marcante da peça. Como já estava tarde resolvi ir embora.
— Eu tenho que ir. Já está tarde.—Falei indo em direção a porta.
— Eu te levo.—Ele falou e antes que eu pudesse negar ele me interrompeu.
—Como você disse, está tarde, e uma hora dessa é perigoso uma moça tão bonita andar sozinha na rua.— falou e um rubor subiu em meu rosto.
—Tá bom— Falei e o acompanhei até um lugar que suponho ser a garagem.
Acertei.
Entrei no carro e ele me levou até em casa.
—Obrigada pela carona.— Falei e ele sorriu.
—De nada. Até amanhã.—Disse e eu saí do carro.
Ele saiu cantando pneu. Entrei em casa e olhei no relógio. Já era nove e meia. Só tomei um banho, coloquei meu pijama e desabei na minha cama.
Meu celular vibrou anunciando uma nova mensagem e eu o desbloqueei.
Júlia— Conta Tuuuuuuuudo.
Eu—Contar oque doida?
Júlia—O que rolou lá na casa do boy?
Eu—Não rolou nada. A gente só escolheu as falas da peça.
Júlia—Nossa que sem graça. Não pintou nem um clima?— falou e eu pensei. Em um momento, quando estávamos escolhendo as falas, ele ficou me encarando um longo tempo mas como não retribui o olhar não posso considerar como um clima.
Eu—Não. Miga, vou durmi tchauuuuuuu.
Júlia—Tá bom tchauuuu❤
Desliguei o celular e fechei os olhos. Amanhã seria mais um longo dia de aula.
Logo cai em um sono profundo.
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Meu Anjo da Guarda.
FantasiaLindsey Mendes, uma garota de 16 anos, é misteriosa, reservada e bem diferente das adolescentes com quem convive. Sua vida é monótona e sem sentido nenhum. Mas tudo muda quando ela conhece um garoto bem misterioso, que um segredo parece guardar. Lor...