E: Não fuja

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"Eu vou jogar com você
No entanto, eu quero
Jogar dentro das minhas mãos, não fuja, você sempre ficará por perto
Você pode me chamar de monstro"

– Monster, EXO.

– Eu... Eu queria poder te dizer algo concreto, mas não faço a mínima ideia do que falar. – Acariciei sua bochecha num ato retraído pelo medo da sua reação a minha resposta.

– Basta apenas um sinal, pequena, seja ele como for. – Surpreendi-me quando inclinou seu rosto na palma da minha mão, fechando os olhos em seguida – Eu quero você! – disse de forma doce quase num tom rouco e inaudível.

Essas palavras foram a gota d'água para derrubar o meu alicerce, não sentia mais firmeza nas pernas, meu estômago revirava em meio àquele turbilhão de emoções e um sorriso que cortava meu rosto de orelha a orelha surgiu sem aviso prévio. E tudo isso acabou sendo uma avalanche dentro de mim, derrubando todo o muro que o meu consciente havia constituído.

Ainda em choque, aproximei meu rosto do seu e beijei-o ternamente. Chanyeol aparentemente parecia surpreso mas assim que abri um pouco os lábios, sorriu e deu início a um beijo urgente. Explorávamos a boca um do outro da maneira mais desesperada e intensa da qual havia desfrutado, o tempo parecia parar diante da rapidez com que nos envolvíamos e a cada segundo eu queria mais dele.

O contato de seu peito contra o meu ainda coberto me esquentava, e a cada apertão dado em minhas coxas, eu arfava e descontava em seu abdômen e cabelo.

Yeol estava despertando todo tipo de emoção escondida em mim.

Fui levada a maior mesa da sala e inclinada levemente de frente na mesma, meu cabelo era moldado num rabo de cavalo bem mal feito por suas mãos, dando livre acesso ao meu pescoço desnudo.

– Eu não aguentava mais te ver com esse vestido e não poder te tocar. – Senti o toque de seus dedos formando um caminho por dentro do meu vestido até um de meus seios. – Você sabe exatamente como me provocar, pequena. – Mordeu minha carne com certa força e apertou, por debaixo do sutiã, meu seio na mesma intensidade, arrancando um gemido mais alto da minha boca. – Foi você quem começou.

Não conseguia proferir uma simples palavra que fosse, meus pensamentos não existiam mais e tudo o que eu conseguia assimilar era somente o que ele dizia em meu ouvido.

Seus breves toques incendiavam e marcavam cada milímetro do meu corpo, minha sanidade estava por um fio e eu puxava seu cabelo cada vez mais forte. E enquanto ele me distraía, tratava de me despir. Eu estava literalmente em suas mãos, suspiros e leves gemidos meus ecoavam pela sala nessa brincadeira rápida entre as mãos firmes de Chanyeol e minha pele febril.

Quando dei por mim, as amarras do meu vestido estavam estouradas, e a parte superior dele batia na altura da minha cintura.

Aquele era definitivamente meu momento, Chan queria me desbravar, me provar e me provocar, e eu daria tudo aquilo que ele quisesse de mim. Inclusive, eu também queria me aproveitar dele. A ereção dele era praticamente pregada a minha carne de tanto que ela pulsava e era friccionada por ele, deixando-o extremamente tenso.

Sem nenhum aviso prévio, fui virada, ficando de frente para si, e empurrada pelo quadril na beirada do móvel. Seria desconfortável pra um caralho essa transa mas o fato de Chanyeol ter acendido essa chama dentro de mim já anulava qualquer empecilho. O belo par de mãos do ruivo me segurou pelas coxas e eu fui colocada sentada sobre a mesa com tanta facilidade que parecia uma boneca.

As ações de Chanyeol eram rápidas demais para eu poder assimilar na hora, então acabei ficando um pouco desnorteada e dei um leve sobressalto quando minha calcinha fora praticamente arrancada.

Red - Imagine ChanyeolOnde histórias criam vida. Descubra agora