Alex's POV

Eu estava tentando acalmar minha namorada quando ela percebeu que seu irmão mais novo, Shawn, não estava em casa. Já ficava um pouco tarde e ela estava uma pilha de nervos. Shawn estava bebendo com uns amigos e esqueceu de avisar a ela, mas tem cara de ser responsável. Mas ao mesmo tempo eu entendo minha namorada, quando Maia faz algo do tipo - não beber, porque ela não faz isso, mas sai com amigos até bem tarde, de vez em quando -, me dá vontade de matar aquela garota.

— Tenta relaxar, meu amor. Daqui a pouco ele vai estar de volta. — Falei a observando andar de um lado para o outro na sala.

— Como você sabe disso, Alex? Já são quase duas horas da manhã e esse irresponsável nem para me dizer onde se meteu. — Ela se jogou ao meu lado no sofá. — É melhor Shawn estar bem, porque quando eu chegar eu vou matar ele! — Bufou, mas me fitou com os olhos arregalados. — Você acha que ele está bem? Será que aconteceu algo ruim? Sei lá, um acidente?

Minha namorada ia da água para o vinho em segundos quando estava de TPM. Por isso que eu vim aqui, ela me obrigou a vir aqui com Nutella e disse que se eu demorasse iria ficar sem sexo por duas semanas.  E eu vim correndo, é óbvio!

Como eu estava na rua eu passei em um mercado e comprei o que ela queria, nem tinha ido em casa. Assim que eu cheguei em sua casa, Lilly me encheu de beijos e pediu desculpas por ter sido muito grossa no telefone.

(N/a: Casa da Lilly na multimídia)

Eu nem falava nada, já estava acostumada com essa loucura dela.

— Amor, eu não vou te pedir para ficar calma porque sei que não vai adiantar nada agora. Mas eu tenho certeza que o Shawn está bem, ok? — Levei minha mão ao seu rosto e ela assentiu em meio à carícia. — Daqui a pouco ele passa por aquela porta sã e salvo, você vai ver.

— Tudo bem, eu não vou conseguir dormir agora mesmo. Quer assistir alguma coisa?

— Claro, amor. — Sorri e iniciamos um beijo lento.

• • •

Fomos acordadas pelo celular da Lilly, que se levantou em pulo, se livrando da conchinha que estávamos.

— Shawn Peter Raul Mendes, acho bom o senhor me falar direitinho onde você está! — Lilly quase gritou e eu ajeitei minha postura no sofá, ainda um pouco sonolenta.

Ela falava com o irmão e, por diversas vezes dando algumas broncas, Deus, somos muito parecidas. Parece eu falando com Maia quando ela faz alguma besteira.

— E então? — Levantei um sobrancelha quando ela terminou de falar com o irmão. Estava calma, aparentemente eu estava certa. De novo.

—Tá — ela bufa —, você estava certa! Ele já está vindo, estava aqui perto aliás, o celular tinha descarregado por isso não conseguiu me avisar.

— Hm... a senhorita precisa me ouvir mais. — Falei sorrindo e indo em direção à garota. — Tenho uma irmã mais nova também esqueceu?

Passei meus braços em volta da sua cintura e depositei um selinho demorado nela, que passou os braços pelo meu pescoço e sorriu.

— É estranho essa minha vontade de proteger ele de tudo, sabe? Me sinto responsável por fazer de tudo para que ele não se machuque ou sofra de novo...

— Eu sinto a mesma coisa, meu amor. Coisa de irmã mais velha. — Falei e ela assentiu. — Meu Deus, se eu ficasse com os cabelos brancos toda vez que eu me preocupo com ela. — Disse e voltei a beijá-la.

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