CAPÍTULO 35

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THEODORA


— Você vai ficar mais confortável, eu acho – ele complementou e eu assenti, dando-lhe um selinho antes de sair de cima do mesmo.

Com cuidado, Apolo veio para cima do meu corpo, se enfiando novamente em minha boceta, porém ele não se mexeu por alguns segundos, só ficou me encarando.

— O que foi, amor?

— Nada. Acho que estou só curtindo esse momento – Apolo murmurou, já se inclinando, capturando os meus lábios de uma forma tão carinhosa, que logo a identifiquei.

"Ele está me beijando do jeito que eu o vejo beijar o Jacob" pensei, internamente feliz demais, por alguma razão.

Talvez, porque assim ele estaria confirmando que me amava tanto quanto amava o Jacob.

— Me come gostoso – me escutei implorar, voltando à realidade.

Apolo então levantou minhas pernas, deixando meus joelhos próximos ao peito, já começando a mexer seu quadril de encontro ao meu, metendo com um pouco de força, fazendo-me jogar a cabeça trás, arfando em prazer. Depois segurei seu rosto e aproximei nossos lábios novamente, sentindo sua respiração ofegante em minha face.

— Estou quase... – gemi, calando-me de repente, me perdendo em seguida num orgasmo.

Apolo não parou de meter, e sim intensificou ainda mais suas estocadas em mim, enquanto direcionava sua boca para um dos meus seios, totalmente sensíveis, fazendo logo outro orgasmo se formar em meu ventre. Gozei gritando de prazer, quase convulsionando, à medida que ele continuava a me foder.

— Vou gozar... – Apolo gemeu, ofegante.

— Em cima de mim. Goza em cima de mim, amor – pedi num murmuro, reunindo forças para me manter acordada.

Ele estocou mais duas vezes e tirou o seu pau de dentro da minha boceta, então o peguei rapidamente, já começando a masturbá-lo com força. Segundos depois, Apolo gozou em minha barriga, me melando toda. Ele saiu do meio das minhas pernas e se deitou ao meu lado.

Ambos estávamos exaustos, então preferimos ficar em silêncio, observando o teto enquanto esperávamos nossas respirações se normalizarem.




APOLO


Enquanto esperava minha respiração voltar ao normal, fiquei avaliando tudo o que tinha acontecido. Não sabia explicar, mas aquela foda havia sido estranha, porém prazerosa. No início, eu me encontrava nervoso, todavia quando a Thea me disse que confiava em mim, aquilo fez com que eu conseguisse aos poucos me soltar.

— Dormiu? – perguntei minutos depois, quando parei de escutar a respiração ofegante dela.

— Não. Estou cansada, mas não ao ponto de dormir, amor – ela disse, virando a cabeça para o meu lado, dando um sorriso, antes de ficar deitada de lado.

Então, fiz o mesmo, deitando-me de frente para Theodora e ficamos trocando carícias. Eu mexendo em seu cabelo, já ela, acariciando meu rosto à medida que ia me elogiando pela minha performance na nossa transa, me fazendo ficar um pouco envergonhado com aquilo.

— Acho melhor voltarmos a nos tratar como "Mozão" e "Bonequinha", porque o nosso Ursinho deve estar perto de chegar, eu acho. Por onde será que anda mesmo o meu celular? – indaguei, franzindo o cenho, tentando lembrar mentalmente, da última vez que eu havia tocado nele.

Um Jeito Estranho de Amar + Cenas InéditasOnde histórias criam vida. Descubra agora