Chapter Nine - Love Kills

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"Se você estiver procurando por amor, tenha um coração feito de aço

Porque você sabe que o amor mata

Não vá mexer com o amor, ele vai feri-lo de verdade

Você não sabe que o amor mata?

Proteja-se porque você destruirá-se

Neste mundo frio e duro, cuide-se.

(Robyn - Love Kills)


Seu sangue fervia e o coração latejava sem piedade dentro do peito, ele não sabia muito bem como estava conseguindo dirigir, mas Peter tinha a impressão que seus sentidos estavam aguçados, tanto pelo ódio quanto pelo medo, então talvez aquele fosse o tal do Fight or Flight em ação. Uma reação psicológica tão intrigante dentro de si.

Peter havia ligado tantas vezes no número de Natasha. Ele agradeceu por ter se esquecido de excluir o número da moça de sua agenda de contatos, mas em seguida quis jogar o telefone pela janela do carro, há cada vez que ouvia a caixa postal, e a cada tentativa era um pouco mais que seu sangue fervia.

Mas aquele era um jogo, e ele não conhecia as regras.

A primeira coisa que ele pensou em fazer foi ir até Tony, que era outro que não atendia o celular.

A janela estava aberta e o vento chicoteava seu rosto, dirigia o mais rápido que podia.

Ela havia ido longe demais, ele pensou.

Minha pequena não...

Poderia ir preso, mas se ela ousasse tocar em um fio de cabelo de sua filha, ele estaria pronto para matá-la, dessa vez não haveria auto-controle, apenas a cegueira que o ódio causava.

Peter parou o carro abruptamente em frente ao prédio em que Tony trabalhava, ele nem se deu ao trabalho de travar as portas quando saiu do veículo.

Sua mente trabalhava ferozmente, e não importava o quanto ele pensasse, não chegava a conclusão alguma.

Entrou no saguão a passos largos e parou em frente a recepcionista e pediu informações sobre Tony, que ela informou estar em reunião.

- É urgente, muito urgente. - ele falou.

A moça olhou em seus olhos, hesitante.

Ela cedeu e pediu a ele que seguisse ela.

Peter seguiu a moça até o elevador e eles subiram alguns andares, ela pediu que ele aguardasse na sala de Tony.

A recepcionista saiu da sala deixando-o sozinho.

O castanho se sentou na cadeira acolchoada do marido e apoiou o rosto nas mãos. Era tanto desespero que ele sentia vontade de chorar.

Peter jamais esperava que Natasha fosse tão baixa, ela podia mexer com ele o quanto quisesse, mas com sua família não, ela fora esperta atacando onde mais doeria nele.

Ele estava de cabeça baixa quando Tony adentrou a sala. Peter apenas ergueu a cabeça para olhar o marido.

Tony conhecia Peter melhor do que ninguém, ele sabia interpretar cada olhar que o castanho emitia, e aquele que estava em seu rosto no momento, significava que alguma merda havia acontecido.

Peter se levantou da cadeira e caminhou rapidamente até o marido.

- Ela pegou ele, Tony. - ele falou em tom quase choroso. - Natasha pegou Morgan.

Perdão (Starker) AUOnde histórias criam vida. Descubra agora