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Louis ignorou os chamados de seu pai, fechando suas expressões e caminhando em passos rápidos pela casa.
A camisa de Harry continuava em sua mão, num aperto raivoso.
— Mãe! Onde você está?! - gritou no meio da sala de estar.
— Ai, credo, que gritaria é essa? - Johannah reclamou, descendo as escadas. - O que você quer comigo? Seja rápido, tenho horário marcado com...
— Com os caras para quem você vendeu Harry?!
A ômega franziu o cenho, parecendo não saber o que dizer. Ela olhou para seu pai nervosa.
— Mark! Você contou?!
— Jay, ele estava no direito de saber.
— Eu não acredito nisso. - ela colocou o rosto entre as mãos.
— Onde ele está? - Louis perguntou mas ela pareceu ignorá-lo. - Mãe, onde está o Harry? - perguntou novamente entre dentes, se aproximando um pouco dela.
— Você não precisa dele, Louis! - ela gritou.
O alfa rosnou pegando o primeiro vaso que viu em uma estante e tacando na parede do outro lado da sala.
— Louis! - Mark se adiantou.
— Você passou meses dizendo como eu precisava de um ômega servo e agora diz isso?! Eu fui contra tudo o que eu acho certo para te agradar e você age assim?!
— Eu queria que você comprasse um servo que prestasse, aquele não era útil para você!
— É claro que ele não seria, você o fazia trabalhar mais que um empregado normal.
— Porque eu não queria ele perto de você.
— Mas que droga?!
— Jay, só diga logo onde ele está e Louis irá buscá-lo. Nós não precisamos de todas essas brigas.
— Exatamente! Todas essas brigas não aconteciam antes daquele ômega imundo pisar nessa casa, eu não vou dizer onde ele está! - o rosto dela já estava vermelho quando se virou para Louis. - Você acha que eu não notei o jeito que você olhava para ele?
O alfa mais novo a olhou confuso.
— Não se pode controlar isso, Jay. Eles uma hora ou outra acabariam... - seu pai começou.
— Não ouse terminar isso! Eles não vão ficar juntos, Harry não serve para o nosso filho!
— Você não determina isso! - Louis se meteu finalmente entendendo os pensamentos dela.
— Eu sou sua mãe, eu sei o que é melhor para você!
Ele negou com a cabeça, cansado de tudo aquilo. Não podia acreditar no que sua mãe estava fazendo.
— Se não me disser onde o Harry está, vai poder parar de me considerar como seu filho. - sentiu os olhos marejarem, mas permaneceu firme. - Porque ele é o melhor para mim.
— Jay... - Mark tocou o braço da ômega, que também começava a chorar sem quebrar o contato visual com Louis.
— Anton Morris... - disse desviando o olhar para pegar um cartãozinho em sua bolsa, o estendendo para o alfa. - O número dele está aí.
— Eu nunca esperarei esse tipo de traição de você, mãe. - disse antes de se virar, saindo de casa.
Johannah soluçou, se virando para Mark que a acolheu em seus braços, acariciando os cabelos longos.
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Poor Omega
RandomNão permito mais adaptações, obrigada por entenderem! Uma sociedade onde ômegas de famílias ricas possuem um futuro planejado, com bons alfas. Porém, ômegas pobres são vendidos como "animais" e "brinquedos" para a alta sociedade. Harry Styles era um...