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Diana Markovic

Diana Markovic

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— Diana. — ouvi sua voz ao mesmo tempo que seus braços me seguraram.

Não posso sorrir, não posso sorrir. Repeti para mim mesma.

— Caralho, princesa! — ele exclamou parecendo preocupado.

— O que aconteceu? — fingi uma voz sonolenta ao abrir meus olhos antes que eu desse uma risada e estragasse tudo.

— Você apagou por alguns segundos. Está tudo bem? — a expressão sincera dele me fez sentir uma culpa infundada.

Desde quando fiquei tão cínica?

Mas eu não iria simplesmente dizer que fingi um desmaio para sair de uma situação constrangedora.

— Estou sim... — me soltei dos seus braços que ainda me amparavam.

Percebi sua expressão mudar para duvidosa.

— Você não está... Grávida, está? — engoliu em seco.

— Não! — meu tom um pouco mais alto que o necessário — Não estou, é meio que impossível, sabe... — expliquei.

— Entendo. — pareceu inquieto, querendo falar mais alguma coisa — Que porra de homem é o Jeremy? — eu ri.

— Sinceramente? Eu não sei. Ele era estranho, a família toda era, tinham costumes nada a ver e eu só fiquei com ele durante três anos por ser uma idiota – como sempre – e cega de paixão. — fui sincera.

— Se é impossível você estar grávida... Então significa que o Jeremy não fazia o trabalho dele com você?

— Por que esse assunto te interessa tanto hein? Minha vida sexual não diz respeito a ninguém.

— Calma, estressadinha. Eu só queria entender como ele pôde deixar uma mulher como você escapar. Não falo só sobre sexo, mas o trabalho dele como o seu homem em todos os sentidos. — abri meus olhos surpresa.

— Uma mulher como eu? Como assim? — só consegui focar em uma parte da frase — Você nem gosta de mim, Hugh.

— Ei, eu não tenho nada contra você! — se defendeu sorrindo — Só acho você muito chata as vezes e um pouco inepta.

— Inepta? — franzi o cenho.

— Um pouco lentinha...

— Está me chamando de burra ou algo do tipo?! — me indignei.

Esperei uma resposta que não veio, só um sorriso sarcástico.

— Eu não sou isso! E mesmo se fosse, é melhor do que ser uma selvagem arrogante.

— Mais senso de humor, baby. Não seja sempre tão amarga. Sua chatinha. Só estou brincando. Sinto muito se toquei na ferida. — revirei meus olhos sentindo a raiva me dominar.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora