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Hugh Mikhail

No dia seguinte, acordei mais cedo e fui para a academia

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No dia seguinte, acordei mais cedo e fui para a academia. Eu não parava de pensar no meu filho e na Diana, de repente quem não tinha nada, já tinha uma razão para continuar vivendo. Na noite anterior, antes de ir embora ela me passou seu número de telefone para que eu entrasse em contato somente quando fosse ver o menino.

Eu sabia que ela continuaria me evitando, então minha abordagem precisava ser mais intensa. Trabalhei das seis às onze da manhã, conversei com Hunter sobre meu horário e ele me deu a flexibilidade de mudar sempre que eu precisasse, mas que antes eu deveria cumprir toda a agenda de treino com o pessoal agendado.

Sai de lá e fui para minha casa, tomei um banho, troquei de roupa e liguei para o telefone que Diana tinha me dado. Era hora de conhecer meu garoto. Tomado pela ansiedade, minhas mãos estavam trêmulas quando ela atendeu.

— Alô.

— Oi princesa, sou eu. — ela ficou muda por alguns instantes.

— Ah, oi... — sua voz estava suave.

— Tenho a tarde livre, quero ver o bebê.

— Ok, vou te passar o endereço da minha loja. Ele está aqui comigo.

— Você mesma que vai me entregar ele?

— Não! Mas ele sempre está aqui quando eu estou.

— Leva ele para o trabalho?

— Levo ele para qualquer lugar.

— Tudo bem, pode falar o endereço que eu anoto aqui.

Depois de me passar o endereço e se certificar de que eu havia anotado, ela desligou o telefone na minha cara antes que eu pudesse falar mais qualquer coisa. Sem mais delongas, caminhei até o endereço da loja que por sinal era perto da academia, ficava a mais ou menos dois quarteirões de distância.

Cheguei na recepção extremamente elegante da loja e avistei a recepcionista que pareceu ter me reconhecido por algum motivo. Assim que ela se levantou com Charlie no colo eu soube que ela também notou como o menino era idêntico a mim e isso me orgulhava pra caralho.

— Olá, você é o senhor Hugh Mikhail, certo? — assenti sem tirar os olhos do meu filho — Aqui está, a Diana me pediu para entregá-lo a você.

O menino sorriu assim que colocou os olhos em mim, quase chorei de emoção ao pegá-lo no colo, era com toda certeza a criança mais linda do mundo inteiro. Meu coração estava tão alegre em tê-lo nos meus braços, de saber que eu tinha um filho, um pedacinho de mim e da Diana. O abracei com cuidado e beijei sua bochecha.

Quem diria que um pouco mais de uma semana, nos resultaria num sentimento que muitos em anos de namoro não conseguem sentir. E ainda mais, uma noite de amor nos tornou pais de uma criança tão perfeita.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora