Diana Markovic foi enganada pelo ex-noivo e por toda a família vigarista dele na Austrália, por isso decide voltar para a casa dos pais na Califórnia. No meio do caminho acontece um imprevisto com o voo no qual ela esta e eles precisam fazer um pous...
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Meu coração batia forte. Diana fechou os olhos e colocando a mão no rosto para esconder as lágrimas, soluçou. Me senti mais ferrado do que já estava, queria abraçá-la e dizer que tudo ficaria bem, mas nada era tão fácil.
Charlie deu indícios de que iria acordar, mas balancei ele com cuidado e fiz carinho até que ele dormisse novamente. Quando olhei para Diana, ela estava nos olhando com os olhos inundados por lágrimas.
— Eu sinto muito por você ter passado por isso tudo, sinto muito pelo seu pai também. — ela disse finalmente depois de um tempo.
— Eu também sinto... — sussurrei olhando dentro dos seus olhos.
— Sabe o quanto eu me esforcei para tentar te esquecer? Para tentar viver sem você mesmo tendo uma lembrança viva idêntica a você? — se referiu ao nosso filho.
— Me deixa concertar tudo, por favor.
— Eu estava feliz com o Caleb. Eu finalmente consegui dar a ele uma chance depois de muito tempo presa a você mesmo que distante e então você reaparece e... — deu uma breve pausa, parecendo perdida. — Eu preciso de um tempo para absorver tudo isso.
— Eu estou aqui e não pretendo ir a lugar algum a menos que você queira que eu vá. Deixe-me recompensar o tempo perdido, juro que não se arrependerá. Eu te peço.
— Você pode me dar um tempo para pensar? — perguntou-me limpando o rosto.
— Espero o tempo que precisar para que seja minha de novo. — o canto dos seus lábios se abriram em um leve sorriso, mas logo ela tratou de ficar séria, bem rápido.
— Bem... Já está tarde. — ela estendeu os braços para que eu lhe entregasse o bebê.
— Posso colocar ele no berço? — pedi e mesmo hesitante ela permitiu.
Nos levantamos do sofá em silêncio e então Diana me guiou para um cômodo colorido e muito bem arrumado, o quartinho do Charlie. Tinha um berço que virava cama, vários animais de pelúcia desenhado nas parede, e um guarda roupas embutido.
Dei um beijo longo no meu filho e o coloquei no berço, sentindo já saudades antes mesmo de sair pelas portas. Minha cabeça estava em dúvida, e se mesmo após saber meus motivos ela não quisesse ficar comigo? Se ainda assim preferisse Caleb porque o ama e não sentia mais nada por mim?
— Então é isso... Eu já vou. — falei sem me mover.
Eu não queria ir.
— Então tá... — disse ela olhando para minha boca.
Nenhum de nós dois queríamos nos distanciar, isso era evidente em nossos olhares. Olhei de volta para seus lábios carnudos, como eu sentia saudade daquela boca. Na verdade, sentia saudade de tudo nela, do corpo, do calor, das pernas envolvendo meu corpo enquanto eu a penetrava fundo.
