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Hugh Mikhail

Já fazia uma hora que eu estava no jardim da casa da Diana brincando com Charlie

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Já fazia uma hora que eu estava no jardim da casa da Diana brincando com Charlie. As luzes não deixava ficar escuro, por isso o ambiente estava bem agradável.

Inevitavelmente comecei a pensar em algumas coisas, talvez eu tenha agido errado em pressioná-la já que eu mesmo disse no dia em que contei tudo a ela, que esperaria o tempo que fosse necessário. O ciúme e a raiva não me deixavam enxergar o óbvio, que se ela ficou comigo, passou a noite comigo, era porque queria estar ao meu lado.

Se Caleb fosse mais importante do que eu para ela, Diana jamais teria ficado em meus braços quando nunca esteve nos dele. Eu estava começando a ser mais racional quanto a isso, foram dois anos. Ela sofreu por mim e Caleb estava lá para ela, estava lá para o Charlie e de repente eu volto, eu quem a fiz sofrer tanto e ela me escolheu.

A empatia fez-me colocar no lugar dele. Eu me imaginei ajudando uma pessoa a superar uma desilusão amorosa e finalmente quando ganho uma chance, o causador dessa desilusão reaparece e a pessoa corre para os braços dele sem pensar em mim.

Diana estava certa sobre não querer contar pra ele por enquanto. Além de tudo, ela já havia terminado com ele. Qualquer homem inteligente saberia que é por minha causa. Eu precisava me desculpar com ela. Agi feito um cretino de novo, mas eu simplesmente me sentia louco de ciúmes só de pensar que talvez ela pudesse ter sentimentos por outro homem que não fosse eu.

— Tenho que me desculpar com a mamãe. Eu gritei com ela, foi errado e egoísta da minha parte. — falei baixinho para Charlie que tentava correr de um lado para o outro mas caía quase toda hora e ainda dava risada.

Me levantei da grama batendo as mãos pela roupa afim de me limpar, em seguida segurei a minúscula mão do meu filho e comecei a caminhar com com ele até a porta. No mesmo instante fui surpreendido por um carro entrando na garagem dela com o farol alto. Era uma Rand Rover vermelha, então não era Caleb a menos que ele tivesse uma coleção de carros caros em sua casa.

Vi quem eram quando desceram, um casal exalando elegância e nariz empinado. A mulher era muito parecida com a Diana, então logo supus serem seus pais ali. Ela deve ter ouvido o carro chegar, pois no mesmo instante ela abriu a porta da frente evitando me olhar.

— Oh, quem é esse? — a mulher questionou assim que me viu segurando a mão do bebê.

— Cadê o neném do vovô? — o homem me ignorou pegando Charlie do chão que logo soltou um papai.

— Oi, mãe. Oi, pai. — Diana os cumprimentou com um beijo no rosto. — Esse é o Hugh Mikhail, pai do Charlie. — ela disse e os dois me olharam com espanto.

Fiquei estagnado esperando xingamentos e olhares de ódio, mas o que aconteceu em seguida me deixou confuso e aliviado.

— Estou feliz em finalmente conhecê-lo, Hugh. Já ouvi falar muito sobre você. — o pai dela disse. — Sou Dário Markovic. — apertei sua mão de forma firme.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora