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Hugh Mikhail

Diana ficou olhando para mim em silêncio com uma expressão de choque na face

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Diana ficou olhando para mim em silêncio com uma expressão de choque na face. Dei um passo em sua direção, mas ela me impediu levantando suas mãos, então parei imediatamente. Em seguida ela se virou e saiu da cafeteria, correndo.

O olhar que vi no rosto dela fez meu coração se afundar no peito. Não foi assim que eu tinha imaginado nosso reencontro, mas que merda eu esperava? Pulos de alegria? Eu a magoei, porra! Ela estava com toda a razão.

Mas eu não estava disposto a deixá-la ir tão longe, sai correndo atrás dela pela rua, encontrando-a na próxima esquina pronta para entrar dentro de um BMW preto.

— Princesa! Espera! — gritei.

Ela então me olhou com os olhos vermelhos. Estava chorando muito.

— Não se aproxime de mim. O que você está fazendo?

— Me ouça por favor. — ela deu uma risada de escárnio.

— Você acha mesmo que eu vou te ouvir depois de tudo? O que você tem para falar? Que fez eu me sentir especial, transou comigo, depois terminou tudo e me deixou ir sem ao menos se despedir? — Diana olhou-me fuzilando com os olhos — E além de tudo, passaram-se dois anos sem notícias sua.

Ela colocou a mão na maçaneta do carro, eu não iria desistir tão fácil. Coloquei minha mão em cima da dela, impedindo-a de prosseguir, de fugir de mim.

— Não toca em mim. Não toca em mim... — pediu quase implorando.

Neste momento tive certeza de que ainda mexia com ela, que meu toque ainda fazia efeito em sua pele.

— Preciso falar com você. Por favor. — supliquei.

— Não quero ouví-lo. Tudo que aconteceu entre a gente, ficou lá na vila. Se lembra dessa frase? — senti minhas estranhas se contorcerem.

A pressionei contra o carro passando um braço de cada lado do seu corpo que tremia com minha proximidade.

— Olha, eu te entendo, não era pra você descobrir desse jeito. Sei que está magoada, que me odeia e quer me matar agora, mas eu preciso que queira me ouvir.

— Eu não quero ouvir a pessoa que partiu meu coração. Não quero sentir nada, não quero, não quero. — lágrimas rolavam pelo seu rosto.

— Não chore assim, princesa.

— Para de me chamar de princesa. Para com isso! Você sabe quanto tempo eu levei para superar você? Eu sei que foi só uma semana juntos, mas significou mais que anos da minha vida. Doeu por muito tempo e só agora, quando finalmente eu desisti de você, que finalmente eu consegui seguir em frente, que finalmente consegui enxergar outro homem, você reaparece e... Não! Eu não quero te ouvir. — suas palavras foram difíceis de ouvir.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora