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Diana Markovic

No dia seguinte acordei bem chateada, a tristeza da rejeição havia se transformado em raiva

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No dia seguinte acordei bem chateada, a tristeza da rejeição havia se transformado em raiva. Pensei em ir sozinha tomar café no restaurante mas ele poderia ir atrás como no dia anterior, então só me levantei vendo a cama de Hugh já vazia e arrumada. Peguei meu celular, tentei ligar para meus pais mas sem sucesso.

Arrumei as coisas de dormi e fui para o banheiro, tomei um banho, escovei os dentes e vesti uma roupa nova qualquer. Tinha algumas peças sujas mas eu iria deixar para lavar quando chegasse na minha casa.

Peguei uma bolsinha pequena na intenção de sair sem rumo e só voltar a noite, na hora de dormir de novo. Talvez Hugh tivesse mesmo razão em me afastar, evitaria meu sofrimento no futuro por ter um amor não correspondido.

— Bom dia. — me assustei com a voz rouca.

O olhei e ele estava encostado no batente da porta da cozinha com uma xícara de café na mão. A visão tão perfeita e sexy me fez querer chorar por saber que nunca teria esse homem.

— Bom dia. — respondi secamente.

— Vai sair? — perguntou bebericando o líquido fumegante saindo fumaça.

— Sim.

— Posso perguntar, para onde?

— Não. — minha garganta estava com um nó esquisito.

Eu estava com raiva dele, raiva por ele ter me rejeitado, sendo que não era obrigação dele ficar comigo só porque eu era uma estúpida que se apaixonou rapidinho por um cara que mal conhecia.

— Você está bem? — não!

— Sim, estou ótima. — evitei olhar para ele.

— Seu tom foi tão convincente, só que não. Você não parece ótima.

Como podia ser tão cego e idiota para não enxergar um palmo a frente do nariz? Era óbvio que ele sabia o porquê do meu comportamento.

— Mas eu estou! — exclamei ríspida.

— Você está naquela época do mês em que as mulheres tem vontade de matar qualquer um? — segurei uma risada sarcástica.

— Não é da sua conta. — respirei fundo tentando manter a calma e não gritar para ele que estava assim por ser rejeitada.

Bastava de humilhação na minha vida.

— Você está esquisita. Por que não admite logo que tem algo te incomodando e abre o jogo? Eu fiz alguma coisa? — quase senti pena dele. Mas a raiva foi maior e me fez dizer coisas que me arrependi depois.

— Pensei que sua vocação era cortar lenha e não interrogar pessoas. — Hugh me encarou com surpresa e eu o encarei de volta sabendo que o aborreci.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora