•Livro I da série "Meu Primeiro Amor"
•História concluída
•Primeira postagem dia 13/08/2019
•Última postagem dia 03/08/2020
1° LUGAR NA OITAVA EDIÇÃO DO CONCURSO THE BEST 🥇
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Anelyn Clark vive uma vida sem grandes aventuras ou acontecimentos atraen...
Olá! Este capítulo é dedicado à todas as pessoas que assistiram ao booktrailer e me me mandaram mensagem dizendo estar ansiosa por esta história. Espero, de verdade, que gostem!
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Anelyn
Mal o despertador começa a tocar e eu já o desligo. Minha mente já está acordada a uns vinte minutos esperando que o bip matinal comesse a tocar indicando que é hora de levantar.
Depois de ir ao banheiro e fazer minhas higienes, enrolo meu cabelo loiro e cumprido em um habitual coque, visto minha calça jeans azul claro e a camiseta do uniforme do Highlight Memorial College, branca com a logo e o nome da escola em vermelho, calço meus tênis brancos e vou até a mochila conferir se todo o material que irei precisar está ali.
Eu me movimento com pressa. Hoje, excepcionalmente, preciso chegar cedo à aula. Não quero correr riscos de que algo possa dar errado na minha tão esperada apresentação de literatura.
Assim que abro a porta do quarto, o cheiro de ovos e bacon que vem da cozinha invade minhas narinas. Suzy, minha mãe, ainda está de robe, encostada na ilha da cozinha com uma xícara fumegante de café na mão e o celular na outra, deslizando o dedo pela tela tranquilamente como se não houvesse amanhã.
— Mãe? — digo um pouco alto demais, fazendo-a sair do transe causado pelo celular e finalmente me olhar. — Não acredito que ainda esteja assim. Eu preciso ir para a escola e você precisa ir trabalhar, lembra?
— Oh, sim. Bom dia querida. Vou me apressar. — ela diz, terminando de tomar o café e saindo da cozinha, me deixando à mesa para me servir do café da manhã, porém, a ansiedade me tira completamente a vontade de ingerir qualquer coisa àquela hora da manhã, então deixo a refeição de lado.
Já parada em frente à escola, me despeço da minha mãe e pego o tubo de um metro formado pela cartolina onde desenvolvi parte do trabalho. Apesar das tecnologias disponíveis hoje em dia, eu gosto de fazer alguns trabalhos manuais, principalmente na matéria de literatura. As pessoas precisam se lembrar que fora das mídias também existe vida.
A maioria dos alunos se reúne em grupos espalhados pelo pátio da escola, rindo e conversando, evidentemente às aulas são suas últimas preocupações. Ignorando tudo isso, sigo para a entrada onde ficam os corredores das salas de aula, mas antes que eu consiga por o pé completamente no degrau, sinto um corpo bater no meu com força, me fazendo tropeçar para frente e cair.
Me levanto desajeitada, e logo percebo o garoto que me derrubou. Nicolas Mitchell. Sempre o vejo andando por aí com seu ar de superioridade. A maioria das minhas colegas de turma, suspiram por ele toda vez que o vêem. Já as ouvi cochichando durante a aula sobre coisas que adorariam fazer com ele. Promíscuas!
— Será que você não olha por onde anda? — digo, com raiva, em alto e bom som enquanto me levanto e começo a bater a sujeira da minha calça.
