Capítulo 10 - Liberdade em duas rodas

3.7K 308 48
                                    

Anelyn

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Anelyn

Mais um dia longe da minha casa. É tão estranho acordar em um quarto tão completamente diferente do meu, andar por uma casa tão imensamente diferente da minha... Acho que vou levar mais tempo do que imaginei para me acostumar. Ainda é cedo quando desço na segunda-feira para tomar café da manhã, mas minha mãe e o noivo já estão quase finalizado sua refeição.

— Bom dia. — digo, puxando uma cadeira para me sentar.

— Bom dia, Anelyn. — diz Frederick.

— Bom dia, querida. Eu já ia acordar você. Frederick e eu vamos ter que fazer uma pequena viagem à negócios, você se importa de ir para a escola de táxi? — minha mãe pergunta e eu paro até de mastigar o pedaço de torrada que está em minha boca.

— Viagem? De quantos dias? — pergunto, temendo ter que ficar naquela casa sozinha muito tempo.

— No máximo três dias, não é querido? O Dick irá conosco, por isso você terá que ir de táxi. Tudo bem? — Suspiro. Odeio andar de táxi.

— Não é necessário, querida. Ela pode ir com o Nicolas. — Frederick diz.

— Ir comigo para onde? — Nicolas pergunta, entrando no cômodo e se sentando à mesa.

— Suzy e eu vamos viajar à negócios, Dick irá conosco, por isso, você ficará encarregado de levar e trazer a Anelyn da escola.

— Não. Eu vou de táxi mesmo. Não se preocupem. — digo, rapidamente. Entre andar de táxi e subir em uma moto com Nicolas outra vez, eu prefiro mil vezes ir de táxi.

— Mas não tem problema nenhum o Nicolas levar você. — Frederick insiste.

— É, Anelyn, não tem problema nenhum eu te dar uma carona. — ele diz com a voz repleta de sarcasmo e maldade. Claro que eu não vou dar a ele o gosto de fazer o que fez comigo na noite da festa na boate.

— Eu vou de táxi. Obrigada. — encerro o assunto.

Alguns minutos depois, minha mãe e Frederick se despedem e saem da casa, saio logo em seguida e deixo Nicolas sozinho tomando seu café. Pego meu material e vou para a porta da casa esperar pelo táxi que pedi no aplicativo que tenho no celular. Alguns minutos de espera se passam e enquanto isso, vejo Nicolas ligar, acelerar e sair portão a fora em sua moto, sem nem ao menos notar minha presença ali. Talvez nossa convivência tenha que ser assim, como se nem nos conhecêssemos. Assim que chego ao colégio, Melissa vem ao meu encontro.

— Bom dia, beijoqueira! — diz, contente, enquanto me abraça.

— Bom dia, Mel.

— O Trevor está louco para ver você. Por isso corri para conversarmos, antes que ele te roube de mim. — ela diz.

— O que você quer conversar? — pergunto?

— Quero que você me conte o que deu em você para beijá-lo daquele jeito. Quero dizer, eu imaginei que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde, mas nunca imaginei que a atitude seria sua. — fala, enquanto caminhamos lentamente para o interior da escola.

Sob O Mesmo Destino (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora