Empoderada e dona de uma personalidade forte, Bella Salvatore não é a princesinha dos contos de fada. Soube desde cedo sua origem e a honrou desde o momento que a conhecera. Filha e neta de mafioso, Bella não é nada ingênua ou dependente da proteção...
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Observo Bella dormir enquanto leio o meu livro e às vezes, observo as nuvens; estamos sobrevoando Turim há alguns minutos. Meu piloto está fazendo o processo de pouso. Não vim pela máfia, hoje, estou apenas como um jovem empresário do ramo da tecnologia; vim representando o meu pai, que já está cansado e não tem mais tanta disposição para eventos. Haverá uma exposição de novos aparelhos tecnológicos que investimos. E se falamos em tecnologia, lembramos de Bella.
A mulher arrumou suas malas como se fosse uma criança indo passar uma semana em um parque de diversões. Preparei uma surpresa pra ela, assim que voltarmos, espero que goste.
O piloto avisa que está pousando e eu toco, de leve, o braço da minha esposa. Bella desperta e ajeita os cabelos, como se algum dia ela conseguisse ficar feia, caso eles estivessem bagunçados.
É fim de tarde, mas o sol ainda está escaldante e eu já sinto falta do frio. Assim que chegamos ao hotel, subimos com as malas para o quarto e nos acomodamos. Início da noite iremos para o evento e de lá mesmo voltaremos para casa, de helicóptero.
— Sem passeios? — Bella pergunta.
— Não temos tempo pra isso — me aproximo dela — Prometo lhe recompensar em outra viagem, tudo bem? — ela assente que sim — Preciso estar pronto as sete da manhã.
— Compromisso? — ela diz, retirando da mala um saco que tem o seu vestido dentro.
— Preciso resolver alguns problemas e pedi ajuda ao seu pai — faço o mesmo com o meu terno.
— Então vou ligar para minha mãe ir com Katherine, juntas — faz uma pausa — O assunto tem a ver com o acontecido há três dias?
Bella se refere ao que aconteceu no restaurante.
— Já fiz isso. Seria uma surpresa... — olho-a, sorrindo e ela me devolve outro sorriso — Esse problema já foi resolvido, só vamos conversar mais sobre a sua segurança — respondo a outra pergunta.
— Eu sei me cuidar. E já há homens demais na minha cola, mal posso sair.
— Não posso arriscar sua vida, não me perdoaria se algo a acontecesse, então, continuará tendo quantos homens nós acharmos necessário — falo enquanto tiro o meu paletó.
Sei que ela odeia ordens e principalmente quando elas vem de mim, mas jamais posso arriscar a vida de Bella por caprichos. Meu objetivo é salvá-la assim como ela já me salvou.
Deixo-a no quarto e vou tomar um banho gelado. O tempo está quente e isso acaba me irritando. Não gosto de suor. Tomo o banho pensando nos meus afazeres da semana e nos acontecimentos dos últimos dias.
Minha vida tem sido revirada pelo avesso desde que Bella chegou. Já não tenho o costume de seguir a minha rotina alimentar, os meus horários de acordar e realizar alguma atividade física estão fora de ordem e já não consigo mais seguir nenhum cronograma que faço. Desde que ela chegou, a parte sexual também tem ficado muito ativa. Céus, ela é quente como o inferno.
