Capitulo 16

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— Não vai me contar o que é, Vicenzo? — mais uma vez eu insistia

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— Não vai me contar o que é, Vicenzo? — mais uma vez eu insistia.

— Se insistir mais uma vez eu nem mostro — ele responde duro, já estava impaciente com tantas perguntas que eu estava fazendo.

— Grosso!

Fico quieta e continuo seguindo ele. Chegamos ao subsolo. Tudo é escuro e a única coisa que destaca são as portas neons, indicando que há vários cômodos ali.

— O que significa tudo isso?

Vicenzo abre uma das portas e eu me deparo com, sem duvidas, uma das cenas mais lindas que já vi. É uma sala com luzes azuis e toda revestida em tecnologia, como eu sempre almejei ter.

— Mas... Vicenzo... — falo e ele apenas indica para que eu continue andando.

Os computadores ligam e faz tudo ficar ainda mais claro. São os computadores da exposição que estávamos. Continuo caminhando aos arredores e percebo que Vicenzo ainda está parado na porta, com as mãos no bolso e um sorriso largo do rosto. Minhas mãos vão até o meu rosto e a minha boca, estou completamente apaixonada e indignada com tudo isso.

— Você gostou? — ele pergunta.

Não sei o que responder. Meus olhos se enchem com a cena a minha frente. A tecnologia é a coisa que mais me aproxima de mim mesma e de um mundo totalmente diferente do que vivemos. Não creio em carros voadores, plantas com vida própria... creio na ciência e na melhora para milhares de vidas.

— Eu preciso mesmo responder?

— Seria bom que a resposta fosse sim, já que fiz com carinho... — corro para seus braços, assim que ele inicia a frase.

— Obrigada! Mil vezes, obrigada! — beijo seu rosto.

Largo seu corpo e faço menção em voltar a andar pelo ambiente, quando Vicenzo me puxa novamente e cola nossas bocas. O beijo é lento e delicioso. Meu marido coloca a mão na minha nuca e agarra nos meus cabelos, enquanto eu chupo seu lábio inferior. Nossos beijos sempre são quentes demais para conseguirmos parar.

Vicenzo me coloca sob uma mesa e cola nossos corpos ainda mais. Vou parando os beijos aos poucos...

— Terminamos lá em cima — pisco e desço da mesa, deixa do Vicenzo sorrindo e com uma ereção monstra.

Volto a andar e ver tudo que o meu marido fez para mim.

— Você não pode ter feito isso tudo pra mim — passo meus dedos sob as teclas e outras luzes se acendem.

— Eu não conheço alguém tão apaixonado pela tecnologia como você, Bella.

Sorrio para ele. Vicenzo recebe uma ligação e atende, enquanto eu me sento em uma das varias cadeiras ali e ligo um dos computadores. Coloco em meu ouvido escutas, clico em botões e vou descobrindo, aos poucos, as funções de cada coisa.

JOIA RARA - Trilogia: Guerra por Amor #2Onde histórias criam vida. Descubra agora