Amor Por Acidente - Descendentes Do Crime - Livro 2

Capítulo 18

Capítulo 18

Dean

Eu vejo como a Olivia se distrai com a beleza da cabana e sou grato ao meu irmão por ter me dado a dica de fugir e vir pra cá. Nós dois precisamos disso, um tempo só pra gente se conhecer melhor.

Aproveito que ela está distraída e saio do carro, dando a volta abro a porta do lado dela e a pego no colo.

— O que está fazendo? — Pergunta sorrindo.

— Levando a minha mulher para dentro de casa. — Respondo.

Assim que chegamos na porta eu falo a senha para ela, que digita e empurra a porta para a gente entrar.

O lado de dentro da cabana é aconchegante e tão bonito quando o exterior, esse vai ser um bom lugar para manter Olivia, enquanto espero que o meu irmão consiga resolver as coisas, ou ao menos que eles consigam uma pista de quem está por trás dos crimes.

— Esse lugar é incrível. — Elogia.

— Eu sei. — Dou um beijo nela e a coloco no chão.

Eu sei que o plano era entrar e ir direto para o nosso quarto, mas admito que estou inseguro e sei que a Olivia está nervosa. Caramba, é a nossa primeira vez juntos e eu não sei como fazer com que tudo seja perfeito para ela.

Foda-se o fato de eu nunca ter estado com uma mulher, eu sei o que fazer na hora do sexo. O que eu não sei é como evitar que a Olivia sinta dor, e se eu foder tudo e a primeira vez dela seja um fracasso?

— Dean eu...

— Antes que você diga mais alguma coisa, eu preciso te contar algo. — Interrompo.

— O que? — Ela estreita os olhos para mim e eu imediatamente mudo o rumo do que eu estava prestes a dizer.

Não posso arriscar que ela saiba a verdade, não quero perdê-la e depois das mentiras que a minha família contou para a gente, sinto que se Olivia descobrir tudo, ela vá me deixar e se ressentir.

— Eu estou nervoso. — Amito e ela sorri, e para na minha frente.

Suas mãos vão para o meu rosto e ela me dá um beijo.

— Tudo bem, eu também estou. — Diz. — E se as coisas entre nós não forem tão boas e você não goste de estar comigo? Eu sei que são coisas boas, mas...

— Você é perfeita do jeito que é, eu jamais vou mudar de ideia sobre o que eu sinto por você. — Respondo e a beijo.

O que era para ser um beijo leve e terno, acaba se tornando algo mais primal e desesperado. Eu sinto que se não estiver dentro dela agora, eu morreria, ou o meu corpo fosse explodir em desespero.

É quando eu percebo que a Olivia é mais do que apenas a mulher que eu amo desesperadamente. Ela é a minha vida toda, sem ela sinto que morreria.

A vida toda eu esperei encontrar o que os meus pais tinham, achando que entendia o tipo de amor que eles tinhas, mas o que eu sinto pela Olivia, esse sentimento é tão poderoso que não há como explicar. Simplesmente sei que ela é minha e que eu sou dela, de corpo e alma.

— Eu te amo. — Digo quando nos afastamos ofegante.

— Eu também te amo, e eu preciso de você. — Diz.

Não respondo, pego Olivia em meus braços a carrego em direção ao quarto, lá eu a coloco deitada na cama e pairo sob ela. Seus olhos me acompanhando atentamente, esperando pelo próximo passo.