Epílogo

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Epilogo 1

Olivia

Eu ouvi de algumas pessoas que o primeiro ano de casado era o mais difícil, você tendo que se adaptar a viver com outra pessoa que tem gostos e manias diferentes. O que ninguém me disse foi que o primeiro mês após o casamento é quando tudo vira o caos.

Enquanto a gente corria para preparar a nossa casa, eu descobri que Dean veio a terra com a missão de me deixar louca, insana! Quem diria que um homem tão perfeito, ao menos foi isso o que pensei, teria tantos defeitos.

Um exemplo, levei uma semana para ver que ele tinha toque com algumas coisas, como ter uma ordem para fazer as coisas quando está no banheiro, e que essa ordem não pode ser quebrada ou ele acha que o dia dele vai ser uma merda. Ou que as portas devem sempre estar fechadas, ou ele vai sair fechando tudo como um maluco.

Ah e o mais importante de tudo, ele tem a mania irritante de deixar a toalha molhada em cima da cama, mas não do lado dele, e sim do MEU lado. Sem contar sua roupa suja, que fica espalhada no chão, fazendo uma trila até o chuveiro.

Por que eu não reclamo com ele sobre a última parte?

Simples, as roupas no chão ficam lá porquê ele me arrasta para o chuveiro com ele e me fode contra a parede. Quem diria que uma ex virgem como eu, gostaria tanto de sexo, como eu gosto.

Talvez ter que me segurar enquanto a minha família estava aqui, fez o serviço e me tornou uma maníaca sexual, ou sexo com o Dean leva tudo para um novo nível.

Uma batida na porta do banheiro me assusta e eu acabo fazendo xixi na minha própria mão.

— MERDA. — Chingo.

— Algum problema? — A voz preocupada do Dean vem ado outro lado da porta.

— Eu estou bem, apenas deixei a minha escova de dentes cair no chão. — Minto, enquanto me limpo e coloco o bastão em cima do balcão, em seguida lavo a minha mão.

— Dentro do armário tem escovas reservas. — Fala.

Ótimo, o senhor neurótico, tem tudo planejado e não vai largar do meu pé.

— Obrigado. — Respondo. — Você não devia estar no trabalho?

— Eu tive um tempo de folga da construção do hospital e vim te ver. — Diz, sua voz soando desconfiada. — Por que essa porta está trancada?

— É uma mania minha, não gosto da sensação de ser pega fazendo as minhas necessidades. — Digo.

— Eu sou seu marido...

— Exatamente, meu marido, não fiscal do meu xixi ou...

— Da sua merda? — Oferece.

— Exatamente! — Digo. — Agora, se você puder me dar um minuto, eu te encontro lá em baixo.

— Você tem sorte que eu te amo, já que é meio louca. — Escuto ele murmurando enquanto se afasta da porta.

Olho no relógio e vejo que a conversa maluca com o meu marido, me ajudou a passar o tempo. Quando vou curiosa ver o resultado do teste em cima do balcão, a minha felicidade não poderia ser maior.

Eu estou grávida!

Quando começamos a tentar ter o nosso bebê, fomos em uma consulta com um especialista, e ele me disse que por causa do que Paul me fez e dos remédios que tomei levaria um tempo para que eu conseguisse engravidar. A notícia foi um balde de água fria na minha animação, até que na semana passada eu comecei a sentir os meus seios mais sensíveis e o meu humor estava maluco, então a Carol me convenceu a comprar o teste e fazê-lo quando me sentisse pronta.

Amor Por Acidente - Descendentes Do Crime - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora