Capítulo 3

4.7K 601 80
                                    

Oi galerinha! Bem-vindos aqui na história da Duda e do Leo. Espero que curtam bastante 💕

 Espero que curtam bastante 💕

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Uma das minhas melhores amigas, além da minha prima Carol, era a Rafaela, que morava algumas ruas depois da minha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Uma das minhas melhores amigas, além da minha prima Carol, era a Rafaela, que morava algumas ruas depois da minha. Cursamos o ensino médio juntas e nossa amizade se intensificou ao longo dos anos. Rafa era como uma irmã para mim, apesar de sermos como água e vinho.

Ela trabalhava com fotografia e, por sorte, quase todas as quintas-feiras ia para a zona sul fazer ensaios fotográficos com seus clientes — o que era maravilhoso, pois rolava uma caroninha até o Clube.

— E aí, como foi? Me conta tudo! — Rafa questionou assim que entrei no carro, sem nem me dar tempo de colocar o cinto de segurança.

Gargalhei, aumentando o volume do som e amarrando meu cabelo num rabo de cavalo bem alto, só para dar uma provocadinha básica. Eu sabia o quanto ela estava curiosa.

— Sério? — Rafa abaixou o volume do som e me olhou. — Não vai me contar os detalhes de ontem?

— Eu não tenho muito o que contar. Mal falei com ele. — Encolhi os ombros. — Fui rapidamente apresentada, só isso. Meu dia ontem foi cheio.

— Você espera a vida inteira para ver o cara... — Rafa buzinou impaciente para o carro da frente e desligou o som — e não tem nada de bom para me contar? Cadê as faíscas? Os fogos de artifício? As juras de amor?

— Ficou tudo guardado para sua novela mexicana favorita, é claro. Eu vou trabalhar com ele, não pedir o homem em casamento.

Segurei com força o cinto de segurança quando Rafa fez uma ultrapassagem brusca e inacreditável. Ela não tinha muita paciência no trânsito. Ou melhor, não era paciente com nada na vida. Mas dirigindo, especialmente, tinha dias em que parecia uma psicopata. Eu já tinha visto Rafa sair do carro ardendo de raiva para discutir com um motoqueiro que bateu no retrovisor dela. Minha amiga tinha a personalidade de um troglodita e a aparência de uma musa fitness.

Quando entramos na Avenida Marechal Rondon, ela praguejou ao ver o trânsito todo parado. Como eu a conhecia bem, sabia que já estava arquitetando a melhor forma de driblarmos o engarrafamento. Rafa não conseguia permanecer muito tempo na mesma faixa.

[DEGUSTAÇÃO] Um Show de Bola (DUOLOGIA ARTILHEIROS 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora