「a.té o fim do ano」+ ziam. au!shotfic

𝑛𝑜, 𝑖'𝑣𝑒 𝑏𝑒𝑒𝑛 𝑜𝑛 𝑡𝘩𝑒 𝑏𝑟𝑖𝑛𝑘

A MAMÃE VOLTOU!!!!!!!!!!!

Oiiiii, tudo bem??? Sentiram minha falta? Espero que sim.

Desculpemmmmm pelo sumiço, minha vida ta um pouco agitada, meio turbulenta, quase me ferrei DUAS vezes, mas isso é assunto pra outra hora - mas se vocês quiserem fofocar, me chamem no pv que a gente troca o zap kskskkskkksksk 

Vou deixar vocês com o casalzinho mais fofo que já escrevi.

Até as notas finais. See ya.

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Domingo, 31 de Dezembro.

Eram dez da manhã quando um som o despertou, havia sido tão repentino que mal pode dar-se tempo de se recuperar da cegueira temporária quando já estava sentado ofegante sobre a cama, observando a porta fechada como se acabasse de ter sido descoberto cometendo o mais infame dos pecados.

Malik respirou fundo quando as vozes e risos de crianças serelepes ecoou baixinho do outro lado da folhagem, acompanhado de seus passos rápidos quando corriam. Respirou fundo, depositando a mão sobre o peito que batia tão forte como se fosse pular para fora de sua boca a qualquer instante.

— Crianças endemoniadas. – Bufou irritado, jogando sua cabeça de volta contra o travesseiro, normalizando a respiração quando o silêncio voltou a reinar sobre os corredores.

O cansaço ainda era claro em cada músculo, seus olhos pesavam tão depressa como perdia a consciência. Zayn poderia fecha-los agora e só voltaria a abri-los duas horas mais tarde, mas o movimento ao seu lado o despertou totalmente, acendendo cada músculo e cada emoção como luzes de Natal.

Lentamente virou a cabeça na direção de Liam, vendo-o dormir tão tranquilo como sua aparência demonstrava ser. Os lábios rosados boquiabertos, exalando sua respiração leve, os cabelos um pouco maiores estavam espalhados sobre sua testa e seus cílios escuros eram tão lindos, mas não tanto como a intensidade que eles escondiam.

Malik soltou o ar que segurou por algum tempo sobre os pulmões, tão ridiculamente acostumado com aquela santa visão que faltava jogar os pulmões para fora de se imaginar daqui quarenta e oitos horas sem tê-la.

São apenas mais 365 dias, foram as exatas palavras que sussurrou em seus pensamentos, na falha tentativa de se auto-consolar em prol para que suas lágrimas não derramassem de seu olhar. Era tolo, tão tolo que se surpreendia com sua própria nostalgia, cercando em silêncio e amortecendo todos os sentidos - é frustrante, e de certo modo exaustivo, acordar com o tipo de pensamento específico, onde nada ainda é tão claro, como os olhos ainda enxergam borrões e o cérebro e corpo ainda estão se acostumando lentamente com o despertar.

365 dias são números demais.

E se ainda dúvida, multiplique por onze. Observe o resultado final, com atenção. E agora reflita sobre os quatro mil e quinze números.

Zayn refletiu sobre eles, sobre cada um deles - ele mal notou que as próximas duas horas que poderia ter passado dormindo, ficou imóvel onde deitou a cabeça, pensando em números.

Números.

Números.

E mais números.

Pela primeira vez desde que despertou aquela manhã resmungou consigo mesmo, tentando associar a maneira que lidou com o tempo que foi lhe dado sobre esse cronômetro até que estivesse naquela cama junto à Liam, e quanto ainda faltava para que isso voltasse a acontecer.