Roger esperneava,batendo nas paredes do cubículo como se assim ele pudesse ser mais espaçoso,sentia as costelas batendo na caixa da privada em que estava sentado,como fazia quando criança. Ele não sabia muito bem o que estava sentido, ele estava apenas sendo ele mesmo.
Surtando em mais um dia de aula.
Tudo dentro daquela escola parecia o querer morto:
Os alunos e professores,o bebedouro em que sempre batia a canela quando ia entrar no banheiro,o grande quadro de avisos onde os alunos normalmente colocavam desenhos mal feitos dizendo sobre um amor proprio, mas ele odiava principalmente o quadro; aquilo o deixava irritado so de lembrar-se, os autores das palavras tem alguma solução, o loiro não.
Ele era um caso perdido.
E corpos anatomicamente errados com mensagens positivas não iam fazer ele se sentir melhor.
Roger amava a arte,achava aquilo uma ofensa a mesma,queria ser artista,mas nunca achou que desenhava bem,pelo menos não teve a audacia de se expor naquele quadro.
O garoto para por um momento,respira ofegante tentando se acalmar,seus braços brancos agora estavam aroxeados,suas olheiras fundas por ter passado a noite em claro, seu rosto molhado em uma forma nada eficaz de limpar as lagrimas.
Acorda de seu transe quando alguém bate na porta do banheiro:
- Porra! Você esta ai a séculos ,eu realmente preciso mijar!- Dizia um garoto pela porta.
Se rendendo, ele finalmente sai do banheiro as pressas, era de se costume ver garotos estressados com o seu modo demorado de ser, ele passava horas pensando em lugares eficazes para se esconder.
Ele caminha ao ginasio,bom demais para criancas do fundamental apenas pularem corda, e também sujo demais pra elas, ja que era aonde os casais podiam ter um momento pra si.
La era quieto a maior parte do tempo, entao daria pra continuar se escondendo, já que ninguém de sua estaria la por algum tempo e quem pensaria em procura-lo por lá.
Quem pensaria em procura-lo?
O loiro se senta em um dos cantos do lugar, e ascende um cigarro. Ele espera um momento,depois de tragar para observar a fumaça, esperando pelo menos apreciar a natureza aleatória sobre as formas da fumaça que estão provavelmente destruindo seus pulmões; Porem não,ele apenas fica com vontade de dar outra tragada.
-Delinquente- Era Brian, parado na porta, provavelmente esperando o garoto o retrucar, assim começando a sua opera de xingamentos.
- Você deveria estar na aula- ele diz enquanto o moreno se agacha a sua frente.- Grande futuro astrofisico- Ele rola os olhos, era o sonho de Brian poder ficar horas e horas descobrindo mais sobre estrelas e planetas, Roger ainda lembrava de quando pequenos, fugiam para o quintal no meio da noite, porque o moreno sempre pedia pra ir dormir olhando as estrelas, o loiro lembrava de como seus olhinhos castanhos brilhavam apenas em pensar em ve-las.
- Você deveria parar de fumar.- Brian foi ignorando. - Você tem mais uns quinze minutos ai até começarem a te procurar, pelo visto e bem simples notar a falta da sua presença.- Ele o caçoava por isso sempre, o loiro acabava dormindo nas aulas, e sempre tinha pesadelos, acordava assustado e ofegante.
-Daqui a pouco eu vou, eu não tenho muita escolha. - Ele deu um sorriso,e Brian se levantou e caminhou ate a porta.
- Boa sorte loirinho.
Loirinho.
- Para de me chamar desse jeito.- O maldito jeito de fazer o Roger se derreter, ele quase poderia ter uma ereção com sua voz dizendo isso, se não fosse o maldito resto;
O pavor de quem ter dito isso, era seu melhor amigo, no qual ainda não sentira nem um gostinho de estar unido ao moreno, bem, ele não achava realmente que seria algo magico ou o casal perfeito, ele só queria carinho. E ele sabia que os dois combinavam já que não existia pessoa para Roger melhor do que seu melhor amigo.
Ele se levantanta do chão, apoiando com as mãos que logo ficam sujas. Roger nunca foi muito atletico, nem o bastante pra conseguir se levantar sem estalar todo o corpo. Apagou o cigarro na parede e pediu a Deus para que não tivesse problemas para voltar a aula.
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pure love(em revisão)
RomanceRoger Taylor era um adolescente assombrado por monstros,não monstros reais,os que viviam em sua cabeça. Não conseguia pisar na calçada se não fosse graças a Brian May,ele era seu grande heroi e,infelizmente,seu melhor amigo. A sua maior bênçã...