Capítulo 2

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O dia hoje começou na correria, acordei atrasada para fazer minha ultima prova na faculdade, acordei irritada então foquei no trabalho para não ter tempo de pensar em besteira.

*PRA NÃO PENSAR NO THEO, ISSO SIM MARINA*

- Aff, cala a boca – respondo a minha fera interior que vive de lingerie e um belíssimo tridente na mão. Dou um suspiro pelo telefone tocar e me tirar desta conversa com ELA.

- Marina – a voz soa com um chicote pelo telefone – Porque não responde minhas mensagens?

- Oi Camilo

- Estou a dias tentando falar com você e não tenho nenhuma resposta sua, o que está acontecendo?

MEU DEUS EU ESQUECI DO CAMILO ! Namoramos por um tempo, depois terminamos, mas ele nunca deixou de tentar volta comigo, eu o acho um cara incrível mas não para mim.

*O CARA INCRÍVEL PARA GENTE É AQUELE DEUS GREGO QUE ESTA NA SUA CASA NESTE MOMENTO*

Balanço a cabeça mais uma vez me fazendo afastar essa tarada mais uma vez.

- Desculpe eu estou tão atarefada que não tenho tido tempo. – Tento me safar – Como esta o trabalho?

- Ah sabe como é, ser delegado no Rio de Janeiro é complicado – ele faz uma pausa e solta um suspiro – Nina, eu sinto sua falta.

- Camilo, já conversamos sobre isso. Você é incrível, mas não é certo com você e não te amar da mesma forma. – Levanto o olhar e levo um susto ao ver Theo parado na porta da minha sala. – Nos falamos depois, pode ser?

- Tudo bem, jante comigo hoje? Eu te busco no trabalho. – Sua voz parecia uma suplica

- Ok, eu saio ..

- Ás 18:00, hoje é quarta, dia cheio pra você. Eu me lembro.

- Até mais. – Encerramos a ligação.

  Olho para Theo que está parado, encostado na porta me olhando. Deveria ser proibido esse homem me olhar assim, ainda mais vestido de jeito, tanto sua camisa e terno são pretos, mas a gravata combinava perfeitamente com o brilho de sua íris. Seus olhos tão penetrantes e inquisidores, e estavam pregados em mim. Meu coração começou a bater mais forte; meus lábios se abriram parcialmente com a aceleração da respiração.

- Você não vai jantar com ele.

- Quem é você pra me dizer o que eu devo fazer? – me levanto e faço questão que ele me veja, estou usando um vestido preto ate a altura dos joelhos que modela perfeitamente meu corpo, com um decote suave na frente deixando meu pescoço e meu colo a mostra.

- Marina você não vai. – seus olhos devoram meu corpo e faço questão de deixar tudo bem amostra, caminho a passos firmes em cima das sandálias de salto fino, na direção na janela. – Me desculpe por ontem, eu precisava de coragem pra ter essa conversa com você, porque na realidade eu sinto muito raiva quando me lembro.

- Theo não vamos conversar sobre isso aqui – respiro fundo – Na verdade não iremos nunca, isso é loucura, eu sabia o que iria acontecer e mesmo assim achei que teria uma resposta sua e não tive. – me viro de costas e ele me encara sem entender

- Como assim Marina? Eu te esperei por horas naquele aeroporto e você não fez nada. Você sabia que poderia ter ido embora comigo.

- EU? – Minha voz sai um pouco mais alta do que eu imaginei que sairia, acho que foi por causa da vontade de chorar. – Theo, olha eu não estou bem para falar disso aqui. – ele caminha até minha direção

Para Sempre SeuWhere stories live. Discover now