The Diary of Bissexual - Um Novo Diário

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- Laura Andrade, comparecer à sala do diretor Antônio imediatamente.

Que droga, o que o diretor Antônio quer comigo? Só indo lá para saber.

- Olá! Diretor Antônio, estou encrencada?

- Sra. Laura, suas notas estão extremamente baixas. A média do colégio; é de acima de 7 e as suas estão abaixo. Caso não melhorar essas notas até o fim do semestre, poderá futuramente ser expulsa do colégio. Mas claro, sem pressão.

Sem pressão? Eu levei um sermão do diretor pelas baixas notas! Só tenho duas opções. Estudar ou estudar.

- Me desculpe eu prometo melhorar.

- Hey, posso pegar ela emprestada senhor? Temos aula.

Thalita sempre me tirando de situações desagradáveis.

- Já terminamos. Não é mesmo, Laura? - que velho ranzinza.

- Sim.

- Parece que alguém vai passar a semana na biblioteca... Eu quero o seu bem e o melhor para você agora é estudar. Eu sei, não vou atrapalhar você com meus belos olhos castanhos que fazem você ir à loucura.

- Você é muito convencida, sabia?

Thalita solta uma risada profunda.

- Beijo, até amanhã. E outra coisa... Vou fazer perguntas sobre os temas estudados, viu?

- Como não querer estudar com uma professora dessas...

Eu simplesmente odeio estudar. Meus pais não podem saber dessas notas e muito menos que posso ser expulsa. Esse lugar tem ficando divertido. Já está na quarta aula e eu preciso muito ir à biblioteca. Talvez passar o dia lá.

Pego alguns livros de química, matemática, literatura e coloco em cima da mesa. Estou muito cansada. A noite passada foi bem agitada. Talvez se der um pequeno cochilo ninguém irá perceber.

Acordo com alguém me beliscando.

- Ei, a biblioteca já vai fechar. - É a Gaby.

- Gaby? Ok, estou indo.

Gaby pega os livros que estavam em cima da mesa e leva para o seus respectivos lugares. Pergunto:

- O que você pensa que está fazendo?

- Estou te ajudando. Algum problema?

- Não.

- Olha, ali na esquina tem um lugar ótimo com 'croissants' maravilhosos. O que acha de irmos lá?

Ela tá me convidando para sair? Não vou mentir quando o assunto é comida eu não nego.

- Pode ser. Você paga.

Andamos até o outro lado da rua para ir a lanchonete. Chegando lá pedimos os 'croissants', acompanhado de um suco de laranja.

- Então... Você lembra daquele favor que te fiz?

Eu sabia.

- Sim. Por quê?

- Está na hora de retribuir. Preciso que faça uma coisa para mim.

- Depende do que seja, por exemplo, se for para invadir a sala do diretor, eu já não posso.

- É isso mesmo que eu quero que você faça. Na verdade, deixe-me explicar.

Sempre fui muito boa em acertar suposições.

- Eu meio que invadi o site da escola e alterei as minhas notas. Sim, faço curso de computação e sou muito boa nisso. - mais convencida que Thalita só a Gabriela.