Capítulo 21

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Diogo 🐂

tô cansadão, Pepeu tá jogando vários bagulho pra cima de mim pô, me jogando pra pista direto, tá foda meu parceiro, o risco tá presente sempre, mas a polícia pega? pega nada porra.

cheguei em casa cheio de fome, nem tempo pra parar em casa, comer uma comida maneira eu tô tendo, bagulho tá de verdade. nem com minha filha tô ficando, não gosto disso não mas ela fica lá com minha mãe, então tá tudo tranquilo.

Carla tava lá cantando pra caralho arrumando a casa, já entrei no ódio, essa filha da puta some vários dias e volta com essa cara lavada. se eu pego ela na mancada tá fudida na minha mão, Carla tá pensando que eu tô de óculos.

Carla: tô com sentimento de quem foi chifrado – cantou gritando da cozinha – dor de cotovelo de quem foi trocado

Diogo: abaixa essa música aí cara – me joguei no sofá – tô cheio de dor de cabeça

Carla: oi amor – sentou no meu colo me beijando – saudades meu gostoso

Diogo: tô ligado nessa tua saudades aí – fechei a cara pra ela – tava por onde tu, que nem me atender tu tava me atendendo ?

Carla: onde eu tava, Diogo? onde eu tava...

Diogo: é porra, onde tu tava, tô te perguntando – tirei ela do meu colo

Carla: começa não Diogo, tu sabe muito bem onde eu estava, eu hein bobeira

Diogo: Carla, Carla! tu não brinca comigo – passei a mão no rosto impaciente – já te dei o papo, se eu te pego no erro... namoral sei nem do que sou capaz de fazer contigo

Carla: se você continuar nessa eu pego minhas coisas e meto meu pé agora, tu sabe muito bem onde eu estava e que não posso ficar frescando no celular o tempo todo, tu mesmo já conversou com meu irmão sobre isso, eu hein vem querer se fazer não

Diogo: tá abusadona você né, e ó pode abaixando o tom de voz pra falar comigo parceiro

Carla: tu chega aqui insinuante várias coisas e eu vou ficar calma? tá com seus problema na rua? tu resolve por lá mesmo, vem querer descontar em mim não que eu não sou obrigada a aturar essas coisas não – gritou

Diogo: é isso aí pô, tá certinha tu. o papo eu já te dei, abraça se quiser

com a Carla nessa casa é eu colocar os pés aqui dentro que a dor de cabeça começa, bagulho doido. é briga atrás de briga pô, já tentei largar essa mandada mas cadê, consigo não, comodidade é foda por que amor eu sei que não é

Carla: fiz comida, vai querer almoçar? – perguntou boladona ainda

Diogo: vou não, até minha fome tu conseguiu tirar

Carla: tá vendo como você é Diogo, caramba, eu aqui querendo te agradar e você nessa, vou parar com você Diogo, vou parar

Diogo: vou lá pra minha mãe – falei ignorando ela que colocou maior bicão na cara – cadê minha filha?

Carla: vai me deixar aqui sozinha? se tu sair Diogo eu pego minhas coisas e vou embora, sumo, hoje tu não me vê mais, tô te avisando

Diogo: cadê minha filha?

Carla: mandei lá pra sua mãe, eu que não ia ficar aqui me estressando com criança, não tenho filho, eu hein

Diogo: caralho... vou até meter meu pé pra não sair da lógica contigo

não entendo essa implicância dela com a Lara namoral, mulher doidona cara. entrei na casa da minha mãe, só vi Lara deitada no sofá mechendo no tablet dela, me joguei do lado dela

Agora é a minha vez - livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora