F i m d e l i n h a _______

4 0 0
                                    

Eu sou um telefonema recusado
Eu sou a carta rasgada, não lida
Se lida, serei incompreendida

Eu sou uma noite chuvosa
O não aparecimento do sol
Fagulha teimosa tentando não sumir
Tentando permanecer em no vendaval

O vento soprou
Trouxe um aroma agridoce
Que cheiro é esse, menina?

- Lágrimas com sangue, é meu perfume.

Ora, que isto? Não diga bobagens!

Cada vez que o vento uivar
Será um pedido de Socorro
Para alguma força oculta

O mar de mortos me puxa
Me quebra os ossos e rasga a alma
Eles me querem do outro lado
O fato é que também quero ir
Mas também não quero causar mais dor
não basta a minha dor?

Não me jogue flores, é decreto
Jogue sentimentos negados
Na beira da lápide, qual é teu segredo?
Conte-me todos, não minta, Não agora.
Eu quero que você tire o calçado e pise no chão de terra, sente-se e converse comigo

Não terei visitas, terei?
estranhos nas alamedas
Velas que queimam choronas
Concreto que veda o mau cheiro
Por dentro restos de carne
Não entra luz, não entra música
É o encerramento da andança
O final da estrada que machucou.

Isso é para depois, Não sabemos quando
Isso soa como devaneio psicótico
Isso não se parece com viver
Oscilando fraquinha
Indo... indo... perdendo a lógica
Viajantes que somos
Não aproveitamos a viagem.

Pegue a bagagem
O que você está levando com você?

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Aug 08, 2019 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Tudo aquilo que não foi dito Onde histórias criam vida. Descubra agora