Por Fábio
Depois de encontrar novamente com o Lúcio eu já não sabia o que pensar, se era o destino, se era perseguição ou se era a simples coincidência, eu não duvido nada ser o segundo, afinal trata-se de um membro da família Maldonado, mas agora não era hora de martelar sobre isso, e sim de refletir sobre o que fazer com relação a sua aproximação, e da busca de contato com meu filho.
Já estávamos voltando para casa minha sorte era meu pai que estava ao meu lado conversando várias coisas com meu pequeno.
- Então vovô o cachorro pulo, uau e pegou o pauzinho cá boca assim oh - Meu pequeno falava e demonstrava ao mesmo tempo com o braco na boca, eu e meu pai não aguentamos e começamos a rir, era muito fofura pra um garoto só, e não pensem que ele é inocente até porque ele vem falando do cachorro desde que saímos do parque, ele é que nem cachorro não gosta de largar o osso (pronto só me faltava essa agora até eu pensar e comparar a cachorro), ele fala tanto nisso é porque ainda tá querendo puxar o assunto para pedir novamente o cachorro.
- Filho eu já lhe disse que seu Bisavô não gosta de cachorro - ele cruzou os braços e fez uma cara emburrada.
- Mas eu gostu.
- Pequeno mas a casa é dele e...
- Então vamos morar com o vovô ele deixa, né?- falou olhando pra o meu pai, se tem uma coisa que ele e meu avô concordam é em não criar animais, pois segundo eles só fazem bagunça.
- Éhhhh, na verdade...
- Mas não tem como pequeno, a casa do vovô é pequena o cachorro teria que dormir fora, e poderia ficar doente - decidi intervir e ajudar meu pai.
- Mas papai eu queru - falou com os olhinhos brilhando das lágrimas que estavam para derramar.
- Você ainda é muito pequeno garoto para cuidar de um cachorro sozinho - falou meu pai.
- Eu sou glandi - ele não desistiria da ideia nem tão cedo, já estávamos entrando na propriedade.
- É mais um cachorro da trabalho, que nem um bebezinho.
- Um bebezinho? Papai você pode ter um bebezinho pra eu brincar? - agora foi meu pai e suas grandes conversas.
- Agora não pequeno, o papai já tem o bebê dele que é você.
- Eu não sou um bebê.
- O papai precisa de outro papai - falou minha mãe abraçando eu e meu pai pelos ombros quando estávamos ja no jardim da casa
- Seriu?! - e a situação do tendi a piorar. - Papai, papai, vamu plocular oto papai pu meu irmãozinho.
- Filho eu ... - olhei pra minha mãe que levantou as mãos em redenção rindo de mim.
- Seu papai não vai procurar nenhum outro papai agora, viu meu pequeno - falou meu pai me encarando como se dissesse "nem por cima do meu cadáver".
- Mas vovô e como eu vou ter meu irmãozinho?
- A cegonha trás.
- Vovô eu vi na televisão que isso era mentila.
- Touché - minha mãe rindo e eu a acompanhei quero ver como meu pai vai sair dessa.
- Mas seu pai não vai arranjar nenhum outro papai - falou ele me encarando e dando encerrado o assunto.
- Seu chatu - falou o pequeno com um bico.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Quanto vale um coração
RomanceUma história de amor, brigas, ciúmes, erros, concertos, idas e voltas. Aqui você vai se apaixonar, vai odiar, vai chorar, vai rir. É uma história mpreg, portanto quem não gosta dessa temática já está avisado. A história de Fábio e Lúcio, com diversa...