Capítulo V

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Por Fábio

         A hora do jantar já havia chegado, estava descendo as escadas junto com o Nicolas. Como conhecia meu avô decidi pôr uma roupa adequada para situação ou seja uma roupa social e um blazer por cima, pelo menos para mim isso já era o bastante.

        - Já era hora. - falaram meu avô e pai juntos.

        - Que eu saiba o restaurante não criou pernas para essa pressa todas, ele vai continuar no mesmo canto.

        - Essa não foi a educação que lhe dei - falou meu pai e eu revirei os olhos.

        - Deixem de drama - falou minha irmã Camila descendo as escadas.

        - Silvia se esse garotos falarem mais alguma coisa ficam em casa - falou meu pai bravo.

        - Deixe de estresse você que está muito apressado, dou razão a eles - assim como eu e minha irmã, minha mãe estava descendo as escadas.

       - Como você está meu gato? - falou Camila, vindo me abraçar, ela não tinha besteira, claro aproveitava o dinheiro mas não ligava para o que as pessoas achavam do seu jeito meio louco de ser, o que a tornava uma pessoa única, e não achem que ela não trabalha, pois ela tem tipo uma mini empresa, que construiu basicamente sozinha.

          - Vou bem e você? Hoje parece que roubou o sol da praia está radiante - ela bateu palmas, amava elogios como qualquer outra pessoa, mas ela sempre demonstrava o quanto isso lhe fazia bem.

         - E esse menininho da Tia? Como você cresceu desde a última vez meu amor - falou ela pegando o Nicolas e apertando num abraço de urso.

        - Txia, colate! - esse garoto me mata de vergonha não pode ser ninguém já vai cobrando, e aí da mais coisa de comer.

        - Você vai jantar mocinho - falei o repreendendo e ele foi para o lado do meu pai, esperando que meu pai o defendesse.

       - Seu pai está certo - falou o senhor Tomás, e ele simplesmente virou as costas e foi pro meu avô e só o olhou.

       - Agora que estão todos prontos vamos logo.

      - Por quê o senhor está com pressa? - falou minha irmã.

      - Porque ele está com fome, e mesmo que não estivesse eu estou com fome - falou meu pai.

       - Não fale por mim - falou meu avô, e meu pai fechou a cara.

       - Vamos logo já que fazem tanta questão.

       - Vamos no meu carro - falou meu pai.

       - Não vamos nessa potranca - meu pai deixou um carro dele aqui, não tínhamos tão boas condições na minha casa para comprar carro do ano ou novo, as condições do meu pai eram diferentes, e como ele era orgulhoso não aceitava andar nas coisas que meu avô dava, e isso era o que mais faziam eles brigarem.

         - Vô! Pai! - falamos eu, minha irmã e dona Silvia os repreendendo novamente.

          - Façamos o seguinte iremos no meu carro, e o vovô ira no carro dele junto com a Mamãe e sem discussão, agora entrem que quem está com fome sou eu.

          - Mama - falou o outro, sério falou a palavra mágica o modo comida dele é ativado.

          - Já estamos indo filho.

         Todos nós dirigimos aos carros, e fomos para o restaurante, chegamos era um pouco mais da hora do jantar normal, por isso alimentei o Nicolas antes.

Quanto vale um coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora