Por Fábio
Depois que meu pequeno me convenceu a irmos pro parque, fomos eu, meu pai e ele, estávamos saindo da mansão, normalmente íamos andando ao parque por ser perto e pra caminharmos um pouco.
Mas logo que chego no portão de saída tem um carro estacionado, esperando para entrar. E eu reconhecia a pessoa que estava dentro dele.
Logo ele desceu do carro e veio em nossa direção.
- O que faz aqui?!
- Seu avô me convidou, depois de o tem no jantar.
- Desculpe por ontem acabei atrapalhando o jantar de vocês.
- Você não tem culpa - falou ele coçando a cabeça
- Unhum - falou meu pai coçando a garganta.
- Tudo bem senhor Mont?
- Não sou o dono dessa casa e meu nome é Tomás - falou meu pai bravo, acho que o Maurício tem um ponto a menos, meu pai não gosta muito do sobrenome que teve que adotar quando casou, e sim meu pai adotou o sobrenome de minha mãe já que essa era a condição mínima que o meu avô colocou.
- Desculpe, tudo bem senhor Tomás - falou ele extendendo a mão.
- Tudo até você chegar - falou meu pai ignorando a mão dele, e eu acabei dando um pisão no seu pé - Auu, tudo bem sim.
- Papai Paqui - falou um pequeno emburrado.
- Ok já vamos filho, mas fale com o senhor Smith antes - e ele se escondeu atrás de mim.
- Pode me chamar de Maurício - falou ele me olhando e dando um lindo sorriso - E você campeão tudo bem? - falou Maurício se agachando e ficando ajoelhado pra falar com o Nico.
- Tudo.
- Desculpe, mas estamos de saída - falei pra ele.
- Tudo bem.
- Mas pode entrar meu avô deve estar lhe esperando.
- Humm, desculpe ser inconveniente mas você tem algum compromisso para o almoço? Quer dizer já que não tivemos oportunidade de conversar e além do mais você vai ajudar seu avô - falou ele encabulado.
- Não...
- Tem ele irá almoçar com a família dele - falou meu pai.
- Vamu.
- Já vamos filho calma, e desculpe meu pai ele está um pouco estressado, mas se quiser pode almoçar conosco hoje, vou avisar a Nina, e abrir o portão para você entrar na garagem.
- Não precisa, mas quer uma carona? Vi que vocês estavam saindo a pé.
- Não obrigado é perto - quando olhei meu pai e o Nicolas estavam de braços cruzados olhando a conversa - Então deixe eu ir, de lá falo com a Nina, e espero que fique para o almoço.
- Obrigado será um prazer - falou ele piscando o olho pra mim é quando virou novamente meu pai está com uma carranca.
- Tira essa cara pai.
- Esse homem acha que pode dar em cima de você na minha frente.
- Ele só estava sendo simpático.
- Pare com isso, sei o que esta fazendo, e não se esqueça ele tem que passar pela minha avaliação.
- Pai - falei bravo.
- Só estou lhe protegendo, agora vamos que tem alguém aqui querendo brincar.
Fomos para o parque com meu pai conversando amenidades, me contando como estava Atlanta que não é uma cidade nada pequena, meu filho acabou pedindo colo, sim mais precisamente os ombros do meu pai, no caminho percebi um carro vindo de forma lenta atrás da gente, mas não liguei muito, já que quando me virei ele entrou em outra rua, deve ser algum senhor.
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Quanto vale um coração
RomansaUma história de amor, brigas, ciúmes, erros, concertos, idas e voltas. Aqui você vai se apaixonar, vai odiar, vai chorar, vai rir. É uma história mpreg, portanto quem não gosta dessa temática já está avisado. A história de Fábio e Lúcio, com diversa...