Quente Como Fogo

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•Mellany•

— Acho que sei exatamente do que você precisa! – Seu sorriso torto me deixa embriagada sempre que surge iluminando seu rosto.

Ele sai da sauna assim que deixa o balde de gelo na pequena mesa da entrada.
Descido relaxar a mente e curtir o momento sem me preocupar com problemas externos, seremos apenas eu e ele essa noite.
Meu namorado chega trazendo com ele, uma pequena sacola de Donuts, me fazendo ter um ataque de risos que preenche todo o ambiente.

— Sério? Sauna, banheira, champanhe, você de toalha e Donuts com toda certeza é a melhor fantasia erótica que alguém poderia ter! – Ele faz a sua melhor pose de garanhão, modelando seus músculos como um perfeito fisiculturista.


Esse homem é realmente um charme!

Como você adivinhou? – Me serve uma taça e entrega a sacola com os doces na minha mão.
— Eu te conheço a mais tempo do que você se conhece Mel, na nossa primeira briga, eu te trouxe Donuts e Cookies, lembra? Você me perdoou na mesma hora. E não foi só dessa vez. Donuts nunca falham!

— Você é o bobo mais lindo de todo o universo!
— Volto num instante.

Segundos depois, sinto a temperatura mudar e uma música ressoa baixinha, deixando o ambiente mais íntimo e caloroso. Sorrio com sua tentativa de me fazer relaxar o máximo possível.
As luzes ficam fracas e os sintomas da sauna já começam a me atingir com força.
As mãos de Patrick tocam o meu ombro e ele se coloca sentado atrás de mim, fazendo movimentos circulares nos meus ombros e braços me levando a um nível alto de êxtase.
Não faço a mínima ideia de quanto tempo, ficamos apenas fazendo isso só sei que o meu corpo e cabelos já estavam completamente molhados de suor, a banheira em que estávamos sentados tinha uma temperatura adequada para nos fazer relaxar.

— Se continuar arfando assim, não poderei me controlar por muito mais tempo. – Não precisei olhar pra ele pra saber que a sua expressão estava dura e tortuosa. Viro-me de frente sentando em seu colo.

— Acho que essa é a minha vez de retribuir a massagem.

Começo massageando seus ombros, enquanto isso Patrick mantém os olhos fechados e a boca entreaberta. Um convite perfeito para o inferno, tudo nele remete a pecado. Paro a massagem e desço as mãos pelo seu abdômen, o suor dos nossos corpos torna o contato de pele com pele mais excitante, todo o calor proporcionado pela água da banheira e a temperatura quente do ar causado pela sauna, contribuíram para este momento ficar mais excitante.

— Mel...
— Shhh, apenas sinta. – Ele faz que sim com a cabeça ainda de olhos fechados.

Uso as mãos para tocar o máximo possível do seu corpo.
Me inclino um pouco para sentir o seu aroma natural levemente adocicado mesclado com perfume masculino.
Seu quadril sobe levemente e sua língua umedece seus lábios de forma natural, me remexo propositalmente apenas para sentir o seu pênis se avolumar ainda mais.
Um sorriso traquina brinca em meus lábios, há tantas coisas que gostaria de fazer com ele nesta posição.

— Não me provoque Mellany.

Sua voz era um misto de tesão com rouquidão, e cada gota que corria pelo seu corpo era uma tentação infernal para mim.

Não sei dizer ao certo se são os efeitos causados pela sauna ou se são apenas efeitos causados por ele, mas a minha mente e corpo pareciam flutuar desejando apenas uma coisa: ser possuída por esse homem.

E assim o fiz.
Beijei seus lábios e a sensação de estar flutuando foi trocada por estar caindo, então fiz a única coisa que poderia me segurar.
Devagar me posicionei no seu colo de forma que o seu pau se encaixasse na minha entrada, que além de encharcada também estava quente, ou melhor, pegando fogo.

Afastei-me do seu rosto e os seus olhos se abriram devagar. Não havia mais dois oceanos à minha frente, o que vi foram apenas mares negros, entorpecidos de excitação e luxúria.

Movimentei-me testando a sensação, pra logo em seguida descer inteiramente por toda a sua extensão.

— Puta que pariu! – Sua expressão de prazer me incentivou a ir mais rápido.
Descendo e subindo, descendo e subindo.
Os meus sussurros, agora se transformaram em gemidos agudos e se antes estávamos molhados agora estávamos pingando, não apenas de suor propriamente dizendo.

Rebolei sentindo seu pau tocar todas as paredes da minha vagina, em busca do meu ponto G, e não demorou muito para encontrá-lo e derramar todo o meu gozo pelo seu pênis enxado.

A respiração parecia faltar, minhas pernas fraquejaram e eu só pude apertar seus ombros e gemer desesperada.

Patrick me beijou com força, me puxando um pouco mais para cima fazendo com que sobrasse espaço para ele continuar com os movimentos.
Apesar de adorar me perder no espaço sideral do orgasmo em que me encontrava, queria e precisava da liberação dele, para me satisfazer ainda mais.
Bastou uma sucção que fiz com os músculos vaginais para Patrick ejacular em meu ventre.
Dessa vez ele urrou de prazer, seus olhos reviraram e sua respiração estava entrecortada. A pele antes clara, agora estava vermelha e suas mãos ainda apertavam com força as minhas nádegas.

Recostei a cabeça em seu ombro em busca do meu próprio ar.
Seus dedos desciam e subiam pelas minhas costas, e sabíamos que não precisávamos falar nada, apenas ficar assim, desse jeito, já bastava.

Neste momento me senti infinita e amada de uma maneira inexplicável, lágrimas caíram dos meus olhos, mas não de tristeza, e sim de realização.
E nem eu sabia exatamente o porquê, só queria ter o poder de estender esse momento, talvez para sempre...

Amargo Sabor Do Amor [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora