Destiny

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Joel P.O.V

Estou deitado em minha cama, pensando no ocorrido de hoje. Elizabeth foi quem recebeu o coração de Maeve? Estou bastante confuso com tudo isso. Pergunto a ela? Tiro essa dúvida estridente da minha cabeça?

Assusto quando meu celular toca ao meu lado. Richard.

—Ei. —sua voz grossa ecoa pela linha.

—Oi.

—Você tá melhor? —Richard e seu grande coração. Ele realmente se importa com todos em sua volta.

—Tô levando.

—Você sabe que se precisar conversar pode me chamar né? —ele fala com uma tranquilidade.

—Sei sim Rich.

—Ah, só para você saber, Elizabeth ficou preocupada com você saindo daquele jeito. —mal conheço essa garota e ela ficou preocupada?

—Ah, ok.

—Você vai falar com ela? —Rich diz.

—Não sei ainda, vou pensar.

—Joel, é sério. Pode me ligar quando quiser. —escuto uma falação no fundo e imagino ser Yashua, irmão de Rich. —Vou ter que desligar bro, até mais tarde.

...

Liz P.O.V

Mais uma semana se acaba e minha recuperação está completa. Sigo todas as instruções que a médica passou, incluindo a nova alimentação. Apesar de querer um x tudo ou uma pizza eu me seguro.

Dona Matilde está viajando e por isso minha responsabilidade dobra nesse fim de semana,já que Jocelyn não trabalha hoje.

Estou distraída arrumando alguma prateleira e cantarolando uma música qualquer quando escuto a porta da frente se abrir. Me dirijo a entrada da livraria e dou de cara com Joel.

—Oi. —ele diz meio tímido, passando as mãos em seus cachos, que saltavam por cima de sua bandana.

—Oi. Posso te ajudar? —digo.

—Hãnn..claro. Posso conversar com você? —seus ombros ficam tenso.

—Pode, sobre? —deixo a pergunta no ar.

—Seu acidente. —meus olhos encontram ao seu e vejo um pouco de dor. —Se você quiser, claro.

—Vem aqui, só vou trancar a porta. —dirijo-me a porta de entrada e a tranco. Sigo depois em direção aos fundos da loja, onde havia uma mesa. Sinto seus passos logo atrás de mim. —Bom...

—Eu não quero ser insensível, nem nada, mas quando foi seu acidente? —ele pergunta logo depois de se sentar em minha frente.

—Foi há mais ou menos um mês, se não me falha a memória. —entrelaço minhas mãos em meu colo. Porque eu estava nervosa?

—E você recebeu um coração? —concordo com a cabeça. Ele se levanta bufando um pouco mas não entendo. —Você sabe o dia certo da sua cirurgia?

—Dia 15, porque? —vejo ele respirar fundo e se sentar novamente.

—Acho que você recebeu o coração de minha amiga. —ao ouvir suas palavras, me sinto um pouco desnorteada.

Connected • Joel PimentelOnde histórias criam vida. Descubra agora