Capítulo 4

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ANOS DEPOIS...

*Por Anton...

Os anos passaram muito rápido já estou com 13 anos de idade e a fofinha está com 12 anos de idade. Se mudamos? Não, eu e a fofinha somos amigos até hoje e onde um está o outro também está.

O que mudou foi nossas tarefas e as brincadeiras. Hoje não brincamos mais de casinha, brincamos de queimada, pique pega, rouba bandeira e outras.

Mas antes de brincarmos temos que estudar muito, minha mãe e a tia Kate pega bastante em nossos pés. Elas podem está certas, mas é muito ruim.

A fofinha ama estudar e eu gosto, só que pra mim tudo tem limite. Fomos para o tronco depois de termos feito tudo, ficamos conversando esperando Gisele e Nick.

Quando eles chegaram fomos brincar e fui para casa. Cheguei em casa e minha mãe me disse que queria conversar comigo e que assim que terminasse de tomar banho era pra mim descer que eles estariam me esperando na sala de jantar.

Tomei meu banho e quando voltei todos estavam à mesa, meus pais e meus irmãos.

Eu: Nossa, o que eu fiz?

Minha mãe sorriu um pouco aflita e pegou a mão do meu pai parecendo está o encorajando para falar. Aquilo me deixou aflito e com medo, não sabia o que era, mas sabia que não era bom.

Pai: Bom meu filho, como você sabe, a empresas Brückmanns estão crescendo bastante e nossos investidores também. Vários empresários tem me procurado para saber mais dos nossos produtos e um deles nos fez uma proposta grande que vai fazer nossa empresa crescer bastante. Só que para isso teremos que ir embora daqui e viveremos na cidade.

Eu: O que?

Pai: Filho, eu e sua mãe já procuramos saber sobre a cidade e ela é ótima ne amor?

Minha mãe assentiu e deu um sorriso fraco.

Pai: Tem ótimas escolas, faculdades, fora que a casa é super confortável. Eu e sua mãe fomos lá, seus irmãos adoraram o lugar e só não levamos você porque você estava estudando. Pra gente vai ser ótimo, as empresas vão melhorar, vocês vão poder estudar nas melhores faculdades caso queiram cursar algo que gostem.

Eu: Pai... Eu eu não quero ir.

Meus pais me olharam abismados.

Mãe: Mas porque meu filho?

Eu: Porque foi aqui que nasci mãe, tenho minha vida aqui. Tenho meus colegas, estudo em uma escola ótima, conheço todo mundo...

Mae: Mas meu filho, lá você também vai poder ter tudo isso.

Cristopher: É verdade Tom. Aí você vai poder ter mais amiguinhos ne mamãe?

Creio que meus pais falaram isso pra eles.

Eu: É verdade Cris, mas eu não quero ter outras amizades, não quero ir embora.

Pai: Filho, eu te entendo, mas nós vamos sim embora daqui. Nossa vida vai melhorar, pensa nisso.

Eu: Não pai, nossa vida não vai melhorar, vai melhorar a sua vida. A minha não vai, porque tudo o que tenho está esta aqui pai, tudo.

Comecei a chorar.

Eu: Como vou fazer sem meus amigos pai, sem a fofinha, a Gisele, a tia Kate, como? Eu não quero ir pai... eu não quero.

Mãe: Oh meu meu filho...

Meu pai a interrompeu.

Pai: Desculpe meu filho, sinto muito em te decepcionar, mas nós vamos.

Eu: Não pai, não faz isso, por favor pai.

Chorei mais ainda.

Pai: já fiz filho, não tem como voltar atrás. Comece arrumar suas coisas porque semana que vem sairemos daqui.

Meu pai saiu da sala, enquanto o implorava para não irmos embora. Minha mãe me olhou e parecia se segurar para não chorar e então me abraçou.

Mae: Calma meu amor, não fique assim...

Depois daquela conversa com meus pais passei a noite toda chorando. Saber que iria ter que deixar minha vida pra trás, meus amigos, minhas alegrias que passei aqui não era fácil.

No dia seguinte a minha mãe foi na escola comigo e conversou sobre nossa ida para cidade. Doía tanto que chegava perfurar meu coração. Quando cheguei da escola fui para o tronco e lá pude ver meus amigos me esperando.

Gisele: Nossa Tom que lerdeza, até que enfim você chegou, já íamos embora pra brincar sem você.

Fofinha: Nossa Gisele, não precisa falar assim com ele. Amigos que são amigos, nunca abandonam ou deixam seus amigos, ne Tom?

Eu: Sim...

Falei começando a choramingar.

Fofinha: O que foi Tom? Porque você está chorando?

Me sentei no tronco e chorei muito. Fofinha sentou no tronco e colocou minha cabeça em seu colo. Ela sabia como me fazer falar qualquer coisa. Nunca choraria com outra pessoa e me abriria como me abria com ela. Fofinha era minha confidente, minha cúmplice e meu porto seguro.Então comecei a falar.

Eu: É que meus pais querem ir embora daqui.

Todos em uníssono falaram juntos.

Todos: O que?

Eu: Meus pais querem ir embora daqui.

Gisele: Nossa... E onde vocês vão morar?

Eu: Não sei Gisela, só sei que é em uma cidade. Estou triste, porque não vou poder mais ver vocês como agora. Vou vir aqui só de vez enquanto.

Começamos todos a chorar juntos. Depois de alguns minutos chorando no colo da fofinha que também chorava ela se levantou e me olhou nos olhos.

Fofinha: Seja onde você for morar, assim como o Aberlard você sempre vai esta aqui guardinho em nossos corações. Pra mim, você sempre vai ser meu melhor amigo.

Ela falou chorando.

Eu: E vocês vão está no meu.

Choramos muito e nem brincamos. O clima estava ruim demais para brincarmos.

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Essa é nossa princesa Gisela, lindeza demais. Espero que curtam mais um capítulo. Beijão á todos. 😍😍😍

Canavial BruckmannsOnde histórias criam vida. Descubra agora