ANOS DEPOIS...
*Por Anton...
Os anos passaram muito rápido já estou com 13 anos de idade e a fofinha está com 12 anos de idade. Se mudamos? Não, eu e a fofinha somos amigos até hoje e onde um está o outro também está.
O que mudou foi nossas tarefas e as brincadeiras. Hoje não brincamos mais de casinha, brincamos de queimada, pique pega, rouba bandeira e outras.
Mas antes de brincarmos temos que estudar muito, minha mãe e a tia Kate pega bastante em nossos pés. Elas podem está certas, mas é muito ruim.
A fofinha ama estudar e eu gosto, só que pra mim tudo tem limite. Fomos para o tronco depois de termos feito tudo, ficamos conversando esperando Gisele e Nick.
Quando eles chegaram fomos brincar e fui para casa. Cheguei em casa e minha mãe me disse que queria conversar comigo e que assim que terminasse de tomar banho era pra mim descer que eles estariam me esperando na sala de jantar.
Tomei meu banho e quando voltei todos estavam à mesa, meus pais e meus irmãos.
Eu: Nossa, o que eu fiz?
Minha mãe sorriu um pouco aflita e pegou a mão do meu pai parecendo está o encorajando para falar. Aquilo me deixou aflito e com medo, não sabia o que era, mas sabia que não era bom.
Pai: Bom meu filho, como você sabe, a empresas Brückmanns estão crescendo bastante e nossos investidores também. Vários empresários tem me procurado para saber mais dos nossos produtos e um deles nos fez uma proposta grande que vai fazer nossa empresa crescer bastante. Só que para isso teremos que ir embora daqui e viveremos na cidade.
Eu: O que?
Pai: Filho, eu e sua mãe já procuramos saber sobre a cidade e ela é ótima ne amor?
Minha mãe assentiu e deu um sorriso fraco.
Pai: Tem ótimas escolas, faculdades, fora que a casa é super confortável. Eu e sua mãe fomos lá, seus irmãos adoraram o lugar e só não levamos você porque você estava estudando. Pra gente vai ser ótimo, as empresas vão melhorar, vocês vão poder estudar nas melhores faculdades caso queiram cursar algo que gostem.
Eu: Pai... Eu eu não quero ir.
Meus pais me olharam abismados.
Mãe: Mas porque meu filho?
Eu: Porque foi aqui que nasci mãe, tenho minha vida aqui. Tenho meus colegas, estudo em uma escola ótima, conheço todo mundo...
Mae: Mas meu filho, lá você também vai poder ter tudo isso.
Cristopher: É verdade Tom. Aí você vai poder ter mais amiguinhos ne mamãe?
Creio que meus pais falaram isso pra eles.
Eu: É verdade Cris, mas eu não quero ter outras amizades, não quero ir embora.
Pai: Filho, eu te entendo, mas nós vamos sim embora daqui. Nossa vida vai melhorar, pensa nisso.
Eu: Não pai, nossa vida não vai melhorar, vai melhorar a sua vida. A minha não vai, porque tudo o que tenho está esta aqui pai, tudo.
Comecei a chorar.
Eu: Como vou fazer sem meus amigos pai, sem a fofinha, a Gisele, a tia Kate, como? Eu não quero ir pai... eu não quero.
Mãe: Oh meu meu filho...
Meu pai a interrompeu.
Pai: Desculpe meu filho, sinto muito em te decepcionar, mas nós vamos.
Eu: Não pai, não faz isso, por favor pai.
Chorei mais ainda.
Pai: já fiz filho, não tem como voltar atrás. Comece arrumar suas coisas porque semana que vem sairemos daqui.
Meu pai saiu da sala, enquanto o implorava para não irmos embora. Minha mãe me olhou e parecia se segurar para não chorar e então me abraçou.
Mae: Calma meu amor, não fique assim...
Depois daquela conversa com meus pais passei a noite toda chorando. Saber que iria ter que deixar minha vida pra trás, meus amigos, minhas alegrias que passei aqui não era fácil.
No dia seguinte a minha mãe foi na escola comigo e conversou sobre nossa ida para cidade. Doía tanto que chegava perfurar meu coração. Quando cheguei da escola fui para o tronco e lá pude ver meus amigos me esperando.
Gisele: Nossa Tom que lerdeza, até que enfim você chegou, já íamos embora pra brincar sem você.
Fofinha: Nossa Gisele, não precisa falar assim com ele. Amigos que são amigos, nunca abandonam ou deixam seus amigos, ne Tom?
Eu: Sim...
Falei começando a choramingar.
Fofinha: O que foi Tom? Porque você está chorando?
Me sentei no tronco e chorei muito. Fofinha sentou no tronco e colocou minha cabeça em seu colo. Ela sabia como me fazer falar qualquer coisa. Nunca choraria com outra pessoa e me abriria como me abria com ela. Fofinha era minha confidente, minha cúmplice e meu porto seguro.Então comecei a falar.
Eu: É que meus pais querem ir embora daqui.
Todos em uníssono falaram juntos.
Todos: O que?
Eu: Meus pais querem ir embora daqui.
Gisele: Nossa... E onde vocês vão morar?
Eu: Não sei Gisela, só sei que é em uma cidade. Estou triste, porque não vou poder mais ver vocês como agora. Vou vir aqui só de vez enquanto.
Começamos todos a chorar juntos. Depois de alguns minutos chorando no colo da fofinha que também chorava ela se levantou e me olhou nos olhos.
Fofinha: Seja onde você for morar, assim como o Aberlard você sempre vai esta aqui guardinho em nossos corações. Pra mim, você sempre vai ser meu melhor amigo.
Ela falou chorando.
Eu: E vocês vão está no meu.
Choramos muito e nem brincamos. O clima estava ruim demais para brincarmos.
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Essa é nossa princesa Gisela, lindeza demais. Espero que curtam mais um capítulo. Beijão á todos. 😍😍😍
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Canavial Bruckmanns
RomanceEm uma das maiores fazendas da Alemanha, a Fazenda Zuckerrohn Brückmanns ( Canavial Brückmanns), nasce uma grande amizades entre Andrea Beck e Anton Brückmann. Andrea Beck, desde pequena é gordinha e isso foi motivo para ser vítima de bullying onde...