Uma Noiva Para Tânatos

Epilogo

  Tânatos corria com Apollo pela estrada que levava ao norte e Zeus com seu exército.

  Enquanto isso Dandara ajudava Nicolle e Nikaia a criarem uma poção para trazer Maira de volta com vida, as terras gélidas podem trazer muitos problemas.
Cronos estava junto de Zeus e queria apenas ajudar a fazer o melhor.

   O vento cortava o rosto dos deuses que iam em direção às terras mais frias do mundo, o lar de Crio. Cronos estava inquieto e com certo receio de encontrar com outro titã.

  — Tânatos vamos conseguir. — dizia Apollo em cima de um pégaso indo por terra até às terras frias.

  — Em breve você terá sua amada Apollo. — respondeu ele.

   Andavam rapidamente enquanto Zeus acompanhava de cima, a entrada do reino de Crio tinha portões grandes e feitos de cristais, Zeus jogou um raio os fazendo em pedaços para que pudesse entrar com seu exército.

  — Zeus meu filho. — falou Cronos. — Tenha cuidado, Crio não é qualquer ser.

  — Eu sei disso, mas fico feliz que o senhor esteja conosco agora, principalmente ao nosso lado. —  respondeu a ele.

  — Obrigado por me dar a chance de consertar tudo. — falou Cronos.

   Certamente agora ele desejava reatar seus laços e lutar por aqueles que ama. Zeus se aproximou do palácio de cristal de Crio e Apollo e Tânatos voaram com os outros, Tânatos estava com um pégaso negro e o Apollo com um pégaso branco. Se aproximaram da entrada e no pedestal central Hades estava preso a correntes e sua energia sendo drenada para baixo da terra.

   Crio então surgiu e ao seu lado uma figura que a muito Cronos conhecia, Urano estava vivo e vivia com Crio.

  — Ele está vivo. — falou Cronos encarando Urano.

  — Eu não sabia disso, para mim estava morto. — informou Zeus.

  — Eu morto, por favor. Você pode ter tentado, mas infelizmente não pode me matar Cronos. — gritou Urano.

  — Você destruiu a minha vida. — gritou Cronos com raiva.

— Por favor, você nem é dessa época me parece. Zeus teve que te trazer de outro lugar? — indagou ele rindo.

   Crio se ergueu ao lado de Urano, seus cabelos prateados com algumas mechas negras desciam por suas costas até a cintura e possuía olhos tão azuis quanto o azul do mar.
Estavam tão próximos para batalharem, Crio ergueu a mão direita e fez com que uma parede de gelo subisse entre eles e o exército de Zeus. Cronos olhava apreensivo Zeus e Tânatos parecia com raiva, por sua vez se aproximou de Zeus.

  — Urano ainda vive nessa época? — falou para Zeus.

— Sim, ainda vive. Ele estava escondido desde que Cronos o matou. — irformou Apollo se aproximando.

  — O problema não é matar ele e sim destruir de vez, Urano vai pagar e não posso negar que Dandara quer Júlia morta. — disse Tânatos.

  — Infelizmente não sei o que fiz com ele, mas quero matar ele. Se ele é uma ameaça a meus filhos não o deixarei vivo. — disse Cronos.
 
  Ele queria defender seus filhos, queria destruir por sua vez Urano e não o deixar vivo. Zeus estava calmo e sorriu quando Cronos disse aquilo.
O céu se escureceu e o sol ficou vermelho como sangue, um sol vermelho diria ser um amanhecer com sangue derramado e agora seria o momento para lutar contra tudo, deveríamos lutar com garra por quem amamos.