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S/n: O que você tá fazendo aqui?

Yasmim: Eu? Nada, e você?

S/n: Não se faça de tonta, você sabe muito bem.

Yasmim: Quer saber, só por que você está sendo uma menina muito grossa, não vou te ajudar, se bem que eu nem ía.

S/n: Ajuda de você? Me poupe né querida. - Que lindo agora tenho que aturar ela em todo lugar que eu vou.

Yasmim: A é?? Então vamos ver quem vai se dar mal no final.- Sai da cadeira onde estava sentada, mas pego em seu braço, que faz com que ela olhe pra trás.

S/n: Você tá me ameaçando?? Por que se estiver, fique sabendo que eu não tenho medo de gente igual você, só pra te lembrar.

Imediatamente ela se solta, e me olha com um olhar que faz transparecer ódio. Eu sei que não gosta de mim, muito menos eu gosto dela.

Yasmin: Espera pra ver linda. - A mesma vai em direção a porta, e depois não consigo mais vê-la.

Droga, como eu sou burra só podia ser ela, ahh.

Tae: Vai ficar tudo bem.- Põe a mão em meu ombro.

Soa como se fosse um eco, até que eu...

S/n: Espera...- olho diretamente em seus olhos.- Tae... Por favor, me deixa.

Tae: Mas... Por que?

S/n: Você não precisa mais me ajudar tá, só me deixa ir.- Com os olhos lacrimejando, o deixo sozinho.

Saio desse lugar, com o coração na mão, tudo que eu vivo é uma mentira, as vezes o melhor não é ir embora... é voltar pra casa. Bem é como dizem, se você está no fim do poço, o único caminho é pra cima. vamos tentar não surtar, vai ficar tudo bem. Paro em frente de casa, e a observo como nunca antes já olhei, por fim, entrei pra dentro.

Mãe: Onde você estava?

S/n: Passeando por aí.

Mãe: ohh ok, e vc não me diz nada. S/n eu ainda sou sua mãe, e quero saber onde minha filha anda.

S/n: Não se preocupa, eu não estava fazendo nada de errado.

Mãe: Essa não é a questão, você não pode andar só por aí.

S/n: Da próxima eu aviso.

Mãe: Não, você não vai sair, só quando eu permitir

S/n: QUE, o que eu fiz de errado, me fala!

Saio da sala, deixando a mesma sozinha, não fiz nada, sério nada. Tudo bem, eu nem quero sair mesmo vou ficar aqui, assistir aquela TV o dia todo e pronto, só vou sair pro cativeiro daquela escola.

Pego no sono depois de tanto reclamar. Estou em um lugar cheio de flores ao meu redor, o chão está cheio de fotos e nelas têm pessoas específicas, minha mãe, o Tae, Myung-Hee, tem mais pessoas, porém não consigo ver quem realmente é, até que... vejo alguém de costas pra mim, tento falar oi, mas antes ela se vira, e espera, sou eu... Mas como pode ser.

- Se assustou bobinha?

- É... Não, mas como é possível...

- Não questione, eu só quero te mostrar uma coisa, vem comigo- calmamente falando, me guia para fora do campo onde estamos.

- Onde estamos indo?

- Verá em breve.

Chegamos em um ponto onde não passamos mais, cheios de árvores em volta.

- Aqui é lindo... cadê você?- num piscar de olhos eu estava sozinha.

- Oi pricesa.

Olho pra suas árvores em forma de arco.

- Pai!!

- Oii meu amor, como você tá?

- Eu tô bem - lágrimas percorrem o meu rosto.- Mas o que??

- A vida é duvidosa, você não tem mais 8 anos, é uma mulher que precisa ser forte. Eu sempre estou com você minha princesa.

- Por que está me falando isso?

- Por que eu sei...

- Sabe??

Acordo com a respiração ofegante e chorando, minha mãe abre a porta do quarto, e ao me ver nessa situação tenta me acalmar.

Mãe: O que aconteceu??

S/n: Era ele mãe.

Mãe: Quem?

S/n: O papai.

Mãe: Seu pai?? Ah filha...- Deita minha cabeça em seu colo.- Você não é mais a minha criança, cresceu e eu meio que não me dei conta, não vou te proibir de sair você deve ser feliz.

S/n: Mãe, desculpa eu fui errada de ter chegado tarde.

As coisas não precisam ser tão complicadas como são, agora que minha memória está no lugar, sim Taehyung eu sei quem é você e o que me causou, queria te dizer que está tudo bem em relação a eu e você, mas não consigo, talvez um dia a paz vai reinar entre nós como antigamente quando eu era apenas eu, sozinha no meu canto e veio você com esse seu sorriso me perguntar se eu tinha comido, pensando bem, um ser humano como você me ensinou muito, obrigada.

[...]

Já no outro dia, finalmente uma sexta- feira está sendo um dia normal, estou esperando o ônibus, o que é uma coisa que eu normalmente não faço, mais hoje não sei por que... Não demorou muito e o ônibus já chegou, subo e sento em umas das cadeiras entre o meio do ônibus. Encosto minha cabeça na janela, gosto de olhar a paisagem e apreciar as pequenas coisas, e tentar distrair o meu sono. Chego, e agora vou entrar para acabar de completar minha linda rotina de todos os dias. Myung-Hee está logo ali, ando até ela e a cumprimento.

S/n: Oii, como está você?

Myung-Hee: Oiii amiga, tô ótima, mas você?

S/n: tenho tanto pra te contar, você nem imagina.

Myung-Hee: vai me contar tudinho ok.

Entramos para sala ao ouvir o sinal.
Porém entretanto não sabia que
hoje teria prova, não estudei nada... zero que chama. Me viro pra trás ao sentir a Miung-lee ( possívelmente ela né) me cutucando.

S/n: Oii??

Myung-Hee: Você viu o Tae??

S/n: Não, por que?

Myung-Hee: Ele não veio hoje.

S/n: E o que eu tenho a ver com isso?

Myung-Hee: Calma, pensava que você sabia.

S/n: Não sei.

Meu Deus, será que ele tá bem? Eu aqui fingindo que não me importo, mas morrendo de preocupação.

Myung-Hee: Ok.

Professora: Vocês duas, não vou falar mais de uma vez ok?

- Ok- falamos na mesma hora.

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