Capítulo Três

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"𝕮ă𝖈𝖎 𝖈𝖎𝖓𝖊 𝖘𝖊 î𝖓𝖆𝖑ță 𝖕𝖊 𝖘𝖎𝖓𝖊, 𝖛𝖆 𝖋𝖎 𝖘𝖒𝖊𝖗𝖎𝖙, 𝖎𝖆𝖗 𝖈𝖎𝖓𝖊 𝖘𝖊 𝖛𝖆 𝖘𝖒𝖊𝖗𝖎 𝖕𝖊 𝖘𝖎𝖓𝖊 𝖛𝖆 𝖋𝖎 î𝖓ă𝖑ț𝖆𝖙"¹

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𝕭𝖊𝖓 𝕺𝖓

Faltavam dez minutos para a cerimônia, estava conversando com Cris e Jonathan, quando um grupo de vampiros nobres se aproximou.

- Parabéns Ben, vai arranjar um brinquedo novo - fala um deles, eu apenas sorria para não parecer mal- educado, não preciso de um brinquedo, que nem você, não preciso forçar ninguém a fazer algo contra a sua vontade, para ter uma mulher.

- Você sabe quem vai ser a serva de sua prometida? - Pergunta um velho nobre.

- Sim, a Daisy.¹¹¹

- Que pena, estava me divertindo tanto com ela - ele diz e começa a rir, minha vontade foi de arrancar a língua dele naquele momento para ele nunca mais voltar a falar assim dela, não suportava ouvir isso dela, nunca senti nada além de carinho por ela, mas isso não vai impedir que esse velho fique sem garganta se continuar falando.

- Com licença senhores, terei que me retirar - digo, para não acabar cometendo alguma loucura e me sento num dos tronos, malditos nobres, se não fosse pela ajuda financeira que eles dão ao reino, eu brigaria com o meu pai, para tirar todos eles daqui, nem que fosse um, a um.

- Acalme- se, não deixe esses idiotas tirarem sua sanidade, eles já não poderão tocar mais nela a partir de amanhã - Jonathan coloca a mão sobre meu ombro.

- Não é isso, é a Daisy, se lembra como ela era animada e generosa, ela vivia distribuindo flores para todo mundo - Sorrio com as lembranças

- É mesmo, nós a chamava- mos cerejinha, porque eram as flores que ela mais gostava - Cris diz se aproximando e ficando do lado de Jonathan.

- Era uma garota tão ingênua, mas tão feliz, dava brilho a esse lugar - Comento olhando em volta, aquilo parecia mais com uma morgue do que com um castelo - E o pior é que isso não aconteceu apenas com ela, são tantas servas, não basta o trabalho que fazem, ainda têm que se subordinar a esses filhos da p*ta!

Meu pai entra na sala da coroação e se dirige diretamente ao trono, ignorando completamente os nobres que se encontravam nela.

- Não vai cumprimentar seus amigos Tatá².

- Não estou com paciência para isso, chegaram informações que uma das nossas bases foi atacada por rebeldes, que roubaram todas as armas de prata - Meu pai apoia suas costas em sinal de cansaço, também era de se esperar, a gente saí de uma guerra e entra noutra, quando a guerra de sangue "acabou", eu era bem pequeno tinha como dois á três anos, meu pai havia conseguido um acordo com os pactuantes, uma suposta paz, evitando assim que houvessem mais mortes desnecessárias, mas isso não durou muito, já que os rebeldes decidiram declarar guerra contra nós e os do outro lado, eles defendem que os vampiros sendo seres supremos, deveriam liderar o mundo, mas que babaquice.

- E o que vai fazer? - Cris pergunta.

- Pretendo anunciar um comunicado essa noite antes da cerimônia terminar, por agora é o que tenho - ele olha para o seu relógio de pulso - Faltam três minutos, ela deve estar chegando, coloquem- se em seus lugares.

- Tatá, como se chama a garota?

- Katherine.

- Onde a encontrou, porque a reação que ela teve comigo não foi das melhores? De que dívida ela saiu, ela não parece uma prostituta?

𝕰𝖓𝖈𝖔𝖚𝖓𝖙𝖊𝖗 𝖔𝖋 𝕯𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖞 𝖆𝖒𝖔𝖓𝖌 𝖁𝖆𝖒𝖕𝖎𝖗𝖊𝖘Onde histórias criam vida. Descubra agora