II. Cuando Te Conocí.

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MADRID, 2016

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MADRID, 2016.

Madrid era definitivamente fascinante. Desde sua arquitetura, com prédios antigos e modernos se encontrando em uma harmonia perfeita, até a energia contagiante que a cidade exalava. Chiara não conseguia dizer o que mais ela tinha gostado. Não foi difícil para a garota se imaginar morando ali para sempre.

Fazia apenas três dias que ela chegara na cidade, mas estava sendo surpreendentemente fácil se acostumar com as coisas ali, até mesmo com o fuso horário bem diferente ou o idioma — o qual ela já estava começando a ficar um pouco familiarizada desde que começou a ter aulas virtuais.

Chiara levou a xícara até os lábios, tomando um gole do café preto. Era uma manhã agradável de terça-feira e ela achou uma boa ideia acordar cedo e tomar o café da manhã na área externa da casa, aproveitando a oportunidade para apreciar a tranquilidade do começo do dia. Em seus fones de ouvido um reggaeton tocava enquanto ela cantarolava a letra baixinho, os olhos grudados na tela do notebook na medida que passava os olhos pelo site da faculdade. Assim que as férias acabassem ela voltaria aos estudos e então teria somente mais um ano até se formar, depois estaria livre para seguir sua carreira dos sonhos.

Aquele pensamento fez com que ela sentisse um arrepio correr pelo corpo. Chiara estava assustada e nervosa na mesma medida que estava animada, pois sem dúvidas queria que sua mãe se orgulhasse dela, mas ela também queria se orgulhar de si mesma. O perfeccionismo e a ambição eram alguns dos defeitos com os quais a brasileira nasceu.

A música que tocava em seus fones de ouvido parou de repente, e ela então viu pela tela do celular que era uma ligação. Sua mãe estava ligando. Chiara franziu o cenho com aquilo, ela sabia que ainda não eram nem seis da manhã no Brasil.

— Mãe? Aconteceu alguma coisa? — ela perguntou assim que atendeu a chamada. O tom de preocupação em sua voz foi inevitável.

— Oi, filha! Está tudo bem, só queria falar com você.

Chiara soltou um suspiro de alívio e inclinou a cabeça para trás, descansando a mesma na parede atrás dela.

— Pensei que alguma coisa tinha acontecido, mãe. Ainda é muito cedo aí, o que você faz acordada a essa hora?

— Você sabe que eu gosto de levantar cedo, querida. Além do mais eu queria falar com você, escutar sua voz! Nós nos falamos apenas por mensagem ontem, você está bem?

A garota soltou uma risada baixa. Sua mãe sempre foi uma pessoa mais matinal do que ela.

— Estou ótima, mãe. Por aqui tudo está mais do que perfeito, tenho aproveitado cada segundo de cada dia — ela respondeu contente — Hoje pela manhã eu saí para caminhar pela vizinhança e fiz dois novos amigos. Um deles é o Marcelo, um dos colegas de time do Karim.

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