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Boa leitura!

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Fiquei um tempo olhando para algum ponto não específico do quarto.

Até que finalmente alguém teve a decência de vir aqui.

Quando a pessoa passou pela porta a raiva consumiu todo meu ser.

Se esse lugar não fosse isolado contra magia já teria explodido em mil pedaços.

Agora do lado de dentro a rapariga da Kellen me olha com um sorriso debochado.

-Hora,hora se não é a pedra que estava no meu caminho,Luara Blackwell.-Ela diz e se aproxima.

-Não encosta em mim piranha mal amada!-Rosno pra ela que nem se move.

-Eu posso não ter sido amada,mas você é e não irá poder viver esse a amor,não se depender de mim e da minha alcatéia.-A vaca diz.

Minha alcatéia?

A única alcatéia que é comandada por uma mulher é a...

Não pode ser!Caralho!

Alcatéia das trevas.

Onde diabos foram me meter?

Agora sair daqui vai me render uns dias e uma boa dor de cabeça,mas nada que não possa ser resolvido.

-Bom,agora vou pedir para um dos meu homens te levar para brincar um pouco.-A desgraça sorri ao dizer tal coisa.

Ótimo mais dias de tortura.

Ao sair Kellen acena para um cara que logo se aproxima.

Dois metros de pura massa muscular.

Me ferrei legal.

-Você é bastante interessante,vamos nos divertir um pouco ahn!-O cara diz sorrindo sádico.

-Ah claro,adoro isso,podemos brincar o quanto você quiser.-Debocho sorrindo ladino.

-Ora,ora acho que esse seu tom debochado não vai durar muito quando eu começar a fazer o que planejei pra você.-Ele diz me agarra pelo braço me puxando pra fora.

-Eu não contaria com isso.-Digo ainda sorrindo.

Ele me ignora e me leva até um local mais escuro.

Porém minha visão é ótima.

Há uma porta que suponho ser de metal.

Ele a abre e me empurra pra dentro.

Quase caí ao me desequilibrar.

Dei uma boa gargalhada ao olhar o local.

Uma sala de tortura com todos os tipos de objetos que se possa imaginar todos já muito bem conhecidos por mim.

-Continue com esse sorriso na cara que não irei pegar leve com você.-O cara diz.

-Qual é seu nome?-Pergunto cruzando os braços e o olhando.

-E te interessa?-Ele diz e eu reviro os olhos.

-Sei não interessasse não estaria perguntando!-Digo.

Ele me olha com fúria e me empurra me fazendo cair de joelhos no chão apoiando minhas mãos para não tacar o nariz naquele piso mal lavado.

O que não fez nem cócegas.

A parede ambulante segurou meus pulsos com certa brutalidade os amarrando com correntes no chão da sala.

O que me impedia de levantar ou seja teria que ficar ajoelhada alí até ele terminar o que tinha planejado.

Uma loba solitária (Livro Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora