Capítulo 35

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Evan

Roendo as unhas que eu nem sequer tenho, ando nervosamente em círculos pelo corredor da área do supermercado restrita aos funcionários, encarando a porta preta, onde não fui permitida a entrar, apenas o detetive. Quando a mesma se abre, eu me lanço sobre ele e os papeis que tem nas mãos.

— Então?

— Sem dúvidas, ela foi levada por esse cara, Noel Jordan. — ele estende alguns papeis para mim, e eu posso ver as imagens fuscas capturadas da câmera em que um sujeito de chapeu está levando Angie para a saída com uma mão em suas costas, enquanto o ouço — Ele tinha algo como um revolver ou uma faca discretamente pressionada nas costas dela e parece tê-la coagido a sair do supermercado. Aqui, nessas últimas imagens, são as câmeras do estacionamento… ele a fez entrar num carro de vidros fumados e se dirigiram para um ponto cego da
cidade.

— Oh Meu Deus! — meu coração afunda, enquanto meus olhos percorrem freneticamente as imagens que comprovam minha aterrorizante teoria — E agora?

— Temos um endereço aqui. Esse é o dossiê dele.

Olho para o documento que Don mostra superficialmente.

— Eu vou com você. — digo com a respiração entrecortada.

— É melhor não, eu vou com mais dois policiais.

— Eu não posso apenas ficar aqui de braços cruzados enquanto aquele psicopata faz o que bem entende com ela. — insisto, e ele suspira.

— Okay, mas mantenha a cabeça fria e não faça nenhuma besteira.

Eu não prometo nada, mas sigo-o em direção a porta de saída.

Por volta o meio dia, chegamos ao hotel onde supostamente o maníaco tem um apartamento. Nos dirigimos à recepção rapidamente, sendo seguidos por dois policiais armados.

— Eu gostaria de falar com Noel Jordan. — Don se dirige à recepcionista, que está afundada no computador servidor.

— Quem deseja falar com ele? — ela pergunta numa voz cansada e molenga.

Don saca o distintivo e o enfia na frente da sua cara.

— Polícia de Los Angeles.

A moça rapidamente se ergue e corrige sua postura, piscando nervosamente.

— O-O… o Sr. Jordan não está, ele saiu.

— Sabe me dizer onde podemos encontrá-lo?

— N-não, Sr. — ela olha os homens armados a nossa trás e engole em seco — E-Ele não voltou para casa desde ontem.

— Consegue dizer exatamente que horas ele saiu? — Don é rápido com as perguntas, pois não podemos perder tempo.

— De manhã. Por volta das 10h.

— Mais alguma coisa? Como ele estava vestido? Ele disse alguma coisa?

— Ele estava particularmente feliz, usava um chapéu e levou uma mochila. — ela fica pensativa, olhando para mim, e volta para Don — Ah, ele disse à minha colega que iria recuperar o amor de sua vida.

Meus dentes se cerram, enquanto o detetive agradece a recepcionista assustada e se vira para mim, examinando o dossiê.

— Há um outro endereço, — ele diz, olhando tanto para mim quanto os
outros — o antigo dele, aqui diz que é a antiga casa de seus pais.

— Vamos para lá. — digo já me virando para retornar ao carro, e salto o capô do mesmo deslizando para alcançar mais depressa o outro lado, sem me importar com o olhar de advertência que ele me dá.

Hands Of love [Romance Lésbico]Onde histórias criam vida. Descubra agora