Evan
Roendo as unhas que eu nem sequer tenho, ando nervosamente em círculos pelo corredor da área do supermercado restrita aos funcionários, encarando a porta preta, onde não fui permitida a entrar, apenas o detetive. Quando a mesma se abre, eu me lanço sobre ele e os papeis que tem nas mãos.
— Então?
— Sem dúvidas, ela foi levada por esse cara, Noel Jordan. — ele estende alguns papeis para mim, e eu posso ver as imagens fuscas capturadas da câmera em que um sujeito de chapeu está levando Angie para a saída com uma mão em suas costas, enquanto o ouço — Ele tinha algo como um revolver ou uma faca discretamente pressionada nas costas dela e parece tê-la coagido a sair do supermercado. Aqui, nessas últimas imagens, são as câmeras do estacionamento… ele a fez entrar num carro de vidros fumados e se dirigiram para um ponto cego da
cidade.— Oh Meu Deus! — meu coração afunda, enquanto meus olhos percorrem freneticamente as imagens que comprovam minha aterrorizante teoria — E agora?
— Temos um endereço aqui. Esse é o dossiê dele.
Olho para o documento que Don mostra superficialmente.
— Eu vou com você. — digo com a respiração entrecortada.
— É melhor não, eu vou com mais dois policiais.
— Eu não posso apenas ficar aqui de braços cruzados enquanto aquele psicopata faz o que bem entende com ela. — insisto, e ele suspira.
— Okay, mas mantenha a cabeça fria e não faça nenhuma besteira.
Eu não prometo nada, mas sigo-o em direção a porta de saída.
Por volta o meio dia, chegamos ao hotel onde supostamente o maníaco tem um apartamento. Nos dirigimos à recepção rapidamente, sendo seguidos por dois policiais armados.
— Eu gostaria de falar com Noel Jordan. — Don se dirige à recepcionista, que está afundada no computador servidor.
— Quem deseja falar com ele? — ela pergunta numa voz cansada e molenga.
Don saca o distintivo e o enfia na frente da sua cara.
— Polícia de Los Angeles.
A moça rapidamente se ergue e corrige sua postura, piscando nervosamente.
— O-O… o Sr. Jordan não está, ele saiu.
— Sabe me dizer onde podemos encontrá-lo?
— N-não, Sr. — ela olha os homens armados a nossa trás e engole em seco — E-Ele não voltou para casa desde ontem.
— Consegue dizer exatamente que horas ele saiu? — Don é rápido com as perguntas, pois não podemos perder tempo.
— De manhã. Por volta das 10h.
— Mais alguma coisa? Como ele estava vestido? Ele disse alguma coisa?
— Ele estava particularmente feliz, usava um chapéu e levou uma mochila. — ela fica pensativa, olhando para mim, e volta para Don — Ah, ele disse à minha colega que iria recuperar o amor de sua vida.
Meus dentes se cerram, enquanto o detetive agradece a recepcionista assustada e se vira para mim, examinando o dossiê.
— Há um outro endereço, — ele diz, olhando tanto para mim quanto os
outros — o antigo dele, aqui diz que é a antiga casa de seus pais.— Vamos para lá. — digo já me virando para retornar ao carro, e salto o capô do mesmo deslizando para alcançar mais depressa o outro lado, sem me importar com o olhar de advertência que ele me dá.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Hands Of love [Romance Lésbico]
RomanceEvan Grayson estava encantada com sua nova vizinha, e apesar de estar numa relação, cada vez que aqueles olhos verdes olhavam para ela, seu coração batia mais depressa. Angie não era exatamente seu tipo de mulher, mas não podia ignorar a chama cresc...