Prólogo

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Merda, merda, merda e mil vezes merda. Eu detesto dias chuvosos, preciso achar alguém que me leve até aquele teatro maravilhoso. Ser atriz é meu sonho, Paris é incrível, mas não é o meu lugar. Decidi ir em busca dele, soube que Nova Orléans tem ótimos teatros e diretores incríveis, listei alguns e o que mais me chamoh atenção foi o Dark Magic.

O trem para, e sou obrigada a correr para um banheiro, estou tão ansiosa, tão fel...

Ai merda um degral, pisei em falso e meu corpo se chocou nas costas de um homem alto e forte.

Seus músculos ficam rígidos na hora, ele imediatamente se vira pra mim. A fúria em seus olhos me assustam, fico aflita. Aquele olhar de ódio some quando me analisa, seu corpo relaxa e ele sorri amigavelmente.

- Desculpe-me senhorita.

- Perdoa-me senhor, estava com pressa e acabei tropeçando.

- Aproveitando o  imprevisto, o Senhor sabe me informar como chego no teatro Dark Magic? Por favor, cheguei hoje na cidade estou meio perdida.

O sorriso do homem aumenta, dando assim um ar luxuriante, seu olho muda de cor.

- Muito prazer, senhorita. Anton Forchhammer, proprietário do lugar que procura.

Dark Magic: Marionetes.Onde histórias criam vida. Descubra agora