-> Capitulo 9 <-

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Acabei desmaiando antes mesmo de saber onde havia sido trazida.

Acordei.

Não sei quanto tempo fiquei dormindo. Se amanheceu um novo dia, ou não.

A sala que estou não tem nenhuma janela e é bem escura, talvez seja noite, ou estamos em um subsolo.

Vi o Valentine vindo em minha direção, estava com um sorriso sacana e me olhou.

– O que os shadowhunters estão fazendo ultimamente Inquisidora? Por que sua visita aqui? - Essas respostas ele já tinha.

– Cadê a mãe da sonsa da sua filha? - retruquei.

– Está segura eu garanto.

Respirei fundo, sorte dele que estou com pés e mãos presos se não eu mesma matava ele.

– Eu exijo que você me tire daqui - dei de ombros.

– Inquisidora Blackthorn... Você é boa em mandar, não é em fazer...

Bufei de raiva e ele saiu rindo da minha cara. Ele só pode estar muito louco.

Me rebati para tentar me soltar das algemas, estavam bem justas e me machucavam.

– Pelo Anjo, eu preciso sair daqui... Raziel não me deixe nessa situação... - Murmurei baixo.

Continuei me rebatendo contra as algemas eu precisava pelo menos soltar minha mão. Que depois com a estela me livraria.

A dor se tornou insuportável e o ar se fez necessário, gemi de dor.

Não era bem isso que eu pedi Raziel...

Continuei balançando as mãos e a algema cortou o meu braço fazendo escorrer sangue por meu braço.

Reclamei baixo e continuei ao notar a algema se afrouxar. Consegui por fim soltar uma de minhas mãos e peguei a estela do bolso fazendo a runa de desbloqueio na outra mão e nos pés.

Estava liberta enfim. Notei que meus pés sangravam também.

Eu estava apenas com um salto e meu vestido de festa que eu troquei quando acabou o casamento e fui fazer média com o Alec.

Olhei a mesa, tinha uma seringa vazia, uma pedra de luz, uma adaga.

Peguei a adaga e usei a runa de desbloqueio na porta.

Assim que sai dei de cara com dois shadowhunters no mínimo 1.90m, um era loiro de olhos claros e outro loiro de olhos escuros.

Eles vieram para minha direção e tirei a adaga que peguei. Mas ela não estava ativa.

- Uriel - chamei e a adaga brilhou.

Eles sorriram como se fosse fora de ameaça e quando um deles se aproximou suficiente ativei a runa de força rapidamente e lhe dei um chute no meio da perna, assim que ele se curvou uma joelhada no meio da cabeça e o mesmo gemeu com dor e caiu no chão.

O segundo já estava muito próximo, quase me esqueci dele.

Ele segurou minha mão aonde estava sangrando com força me fazendo ajoelhar.

Gemi de dor, eu não posso me render agora.

Virei de lado rapidamente e passei minha perna pela perna dele.

O mesmo bambeou e quando percebi dei um soco na perna dele, ouvi ele reclamar então peguei a adaga que o idiota ainda teimou em deixar na mn mão e a coloquei no pé dele.

Ele gritou e no tempo que foi tirar a adaga corri pelo único corredor que tinha.

A Última LightwoodOnde histórias criam vida. Descubra agora