CAPÍTULO 1 - PILOTO

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A minha vida é uma loucura.

As vezes não sei o que as divindades querem fazer com ela, transforma-la em uma comédia,
um drama ou em tragédia. Eu fico imaginando qual será a próxima piada a ocorrer
comigo...

Eu sempre tive um desejo por desafios e qualquer coisa que me tirasse da rotina, eu me
envolvia em cada situação e muitas vezes até me dava mal no meio delas, porém, mesmo com
os problemas que acontecem eu sempre acabo embarcando em qualquer coisa nova que
venha a estimular a minha curiosidade.

Lembro-me de estar andando com um amigo pelas ruas de Santo Estevão, se não me engano era o Fernando, aquele magrelo alto, com cabelo sempre na 1 e um ar de fanfarrão descolado
que de descolado não tinha nada. Era ele mesmo, o meu parceiro nas balburdias da
vida e também das horas mais serias desde o ensino médio. Formávamos uma dupla cômica.

—Alan! *gritos*

O sacana me chamava praticamente todos os dias.

— Cara, descobri uma boate nova na cidade, a Los Chamas! Vamos conhecer? Soube que as
melhores mulheres dessa terra estarão lá.

Nunca tinha visto o Fernando tão empolgado, normalmente ele se contentava facilmente com
as revistas eróticas que pegava escondido do pai e saciava sua perversão no banheiro. Mas já é
de se esperar, já chegamos na casa dos 20 e é lógico que ele não vai querer ser cabaço para
sempre já está até deixando os cabelos crescerem para mudar o visual.

*risos* Tentei conter os risos, mas não obtive sucesso.

— Hoje, a noite vai ser nossa!

— Pronto, vamos ver no que vai dar irmão.

Depois de rir um pouco de toda aquela empolgação, marcados de nos encontrar às 22 horas na
quadra de esportes que fica próxima ao centro da cidade.

E assim foi, tenho quase certeza de que as 21 horas o Fernando já estava me esperando,
faltando uns 10 minutos para 22 eu cheguei e o avistei ansioso...

— Onde fica isto em Fernando?

— Só me siga irmão!

— Espero que não seja longe viu Fernando, está um frio retado. *me tremi de frio*

Nossa cidade é bem macabra a noite, deve ser assim em toda cidadezinha do interior da Bahia,
esses paralelepípedos molhas refletindo a pouca luz dos postes, as arvores fazendo marulho
com o vento e um breu terrível sem comentar da raridade de encontrar uma pessoa
perambulando por aí o que deixa tudo ainda mais sinistro, é só bater as 19 horas que todo
mundo se entoca em suas casas, parece até toque de recolher.

No meio do caminho nos batemos com a Rosa, uma mulher linda, de pele preta, cabelos
enrolados em um Black cheio de poder que exalava empoderamento e aquele sorriso perfeito
de encantar a qualquer um. Inevitavelmente pensei na sorte que tenho só de lembrar de como
conheci essa deusa egípcia, mais ou menos aos 15 anos a Rosa chegou em minha casa, maravilhosa desde sempre, ela era amiga da minha irmã e estava procurando-a para sair;
graças a Eros e seu poder erótico a minha irmã não estava em casa.

Lembro como se fosse ontem, nós conversamos um pouco na porta, ela entrou e quando a
porta bateu eu só me recordo de sentir a minha língua sendo chupada e das minhas mãos
distribuindo-se pelo teu corpo onde uma estava apertando aquela bunda redonda e empinada
e a outra passando por todo o corpo até parar nos seus seios, foi um fogo tremendo, foi tanto
que os porta retratos da minha avó se estraçalharam quando começamos a tranzar com força
e eu a joguei em cima do raque no meio dos impulsos de tesão.

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⏰ Última atualização: Sep 02, 2019 ⏰

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