Introdução por Rima- Kinoshita

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Introdução II

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Introdução II

Encontros casuais tem algum significado.
           Eu sabia disso, quando o conheci…
       Mas vamos do principio, como qualquer dia sempre faço minhas caminhadas noturnas, uma boa maneira de exercitar o corpo e a mente, mover meu corpo sentindo a brisa noturna esbarrar-me na face e ao mesmo tempo ter o privilegio de contemplar as estrelas colorindo a escuridão que envolve o céu.

         Eu esperava simplesmente dar a volta a dois quarteirões e regressar a casa, mas isso não aconteceu dentro dos parâmetros normais, do nada um gato talvez vadio aparece na frente dos meus pés, seu pêlo estava erriçado e logo apareceu um cachorro correndo atrás do bichinho que não sabia por onde se enfiar, começaram a rodopiar em minha volta á caça um do outro e um jovem rapaz também apareceu tentando por fim á briga de cão e gato e nesse pequeno instante o gato decidiu trepar meu corpo, o cão pulou para cima de mim, acabei caindo, o rapaz que tentava segurar o cão caiu sobre mim, o gato desaparecera e o cão ficou latindo como se ralhasse com o gato para voltar e por fim se cansou, o silêncio logo atacou aquela rua, o rapaz estendeu-me a mão, era dono de um olhar azul, como água cristalina, seus cabelos loiros, parecia brilhar sobre as luzes da noite.
          Segurei a mão e nos levantemos do chão, ele me fitou e se desculpou seriamente, ele não tinha que se desculpar, a culpa permanecia á natureza animal que criava rivalidades entre caninos e felinos.
_Não precisa de se desculpar, cães e gatos são assim mesmo assim, seguem a sua natureza, não somos quem manda neles, é bem o contrário._ Ele devia achar-me louco por isso sorri, o cachorro raçado de Husky apareceu, sentou-se junto do seu dono, mostrando sua língua, sua respiração podia-se ouvir, devia estar cansado da perseguição ao gato, não tinha como, eu gostava de cães, só que nunca tivera a oportunidade de ter um, admirava quem tinha um cachorro e por isso não resisti em afagar as orelhas do animal, que aceitou minha caricia de boa mente.
_Ele é bom garoto!_ Eu me descontrolava junto de um animalzinho peludo, mostrava meu lado mais infantil e o rapaz me olhou com espanto, rindo-se.
_Vogel um bom garoto!_ Ele puxou a guia que segurava o cão, então  Vogel era o nome do cachorro._ Ah, você não o conhece mesmo!
_Mas você gosta dele e ele é seu companheiro._ Ele não me poda negar isso, olhando os dois percebia-se a cumplicidade de ambos, retirei minha atenção do cachorro e ao elevar meu olhar deparei-me com o dele, nunca tinha visto uns olhos tão brilhantes de noite, eles pareciam ter algo de especial.
         E de facto tinha, não esperava que ele me tocasse o rosto, onde o gato me tinha arranhado, seus dedos passando no arranhão ainda fresco pareciam desarmar-me por completo, porque raramente me dava ao luxo de ser tocado por outra pessoa.
_Seu rosto está sangrando…_ Ele falou e percebeu meu constrangimento retirando seus dedos na minha face, seu dedo pousou em seus lábios rosados, eu não podia deixar de reparar em seus gestos.
_Não é nada demais, só um arranhão._ Não era nada demais, minha face ardia, o que me estava doendo mais era minha costela, onde meu irmão me tinha acertado com a Shinai, de  repente dei-me conta que estava envolto em meus arrependimentos relativos ás disputas que meu irmão vinha a criar comigo e que nada tinham a ver com aquele estranho.
          O cão se ergueu, querendo seguir seu caminho, farejar alguma coisa ou esticar as pernas, aquela conversa devia estar a ser enfadonha para ele, seu dono não tinha muita margem se não seguir o caminho que o cachorro queria traçar.
_Vai achar que não bato bem, mas… foi prazer, sabe? Espero não te derrubar no chão na próxima vez._ Não tinha como eu deixar de rir, ele não me conhecia e mesmo assim suas palavras pareciam sinceras.
_Eu também espero não cair outra vez! Quem sabe se não nos esbarraremos noutra noite estrelada?_ Puxei meu cabelo para trás da orelha e dei um passo, eu queria que essa profecia se realizasse, era um desejo demasiado egoísta da minha parte, mas eu queria isso, aquele rapaz era como uma golfada de ar fresco, que sabia tão bem, ainda o ouvi dizer que estava combinado, segui meu caminho com um sorriso no rosto, sentia-me tão leve com tão pouco, minhas caminhadas tinham ganhado subitamente um novo propósito, esbarrar-me novamente com o dono de Vogel.

* Plágio é crime!
Não reposte nossa amada obra

Nosso querido Wang Po apareceu para pedir para não esquecerem de comentar!

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